Ray Harryhausen, pioneiro dos efeitos especiais no cinema

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Ray Harryhausen (Los Angeles, 29 de junho de 1920 – 7 de maio de 2013), pioneiro dos efeitos especiais no cinema.

Spielberg, George Lucas, Cameron e Peter Jackson foram influenciados.

Ray Harryhausen, pioneiro dos efeitos visuais no cinema, que trabalhou em filmes como “Fúria de titãs” (1981), “As viagens de Gulliver” (1960) e “Jasão e o velo de ouro” (1963).

Harryhausen, que nasceu em 29 de junho de 1920 em Los Angeles, começou a carreira no início da década de 1940. Em 1992, ele recebeu um Oscar honorário. O site da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood explica que o prêmio é destinado a “indivíduos cujas contribuições tecnológicas trouxeram crédito à indústria”.

Já a fundação criada pelo produtor e supervisor de efeitos cita diretores e produtores que foram influenciados por ele, como Steven Spielberg (“Tubarão”), James Cameron (“Avatar”), Peter Jackson (“O senhor dos anéis”), George Lucas (“Guerra nas estrelas”) e John Landis (diretor do clipe de “Thriller”, de Michael Jackson).

O texto destaca, em seguida, as origens do interesse de Harryhausen pelo cinema. “Sua fascinação pela animação começou quando ele viu pela primeira vez as criações de Willis O”Brien em “King Kong” , a que ele assistiu em 1933 com um amigo de infância, o escritor Ray Bradbury.” Autor de livros de terror, humor e ficção científica, Bradbury é célebre pelo livro “Fahrenheit 451”. Ele morreu em junho de 2012.

Ray Harryhausen morreu em 7 de maio de 2013, aos 92 anos.

Por fim, o comunicado oficial da morte de Ray Harryhausen cita frases ditas por personalidades do cinema em tributo ao técnico de efeitos especiais, que usava a técnica stop-motion (filmando bonecos quadro a quadro).

“Sem Ray Harryhausen, possivelmente não teria havido “Star wars”, comentou George Lucas, sobre a influência do pioneiro em “Guerra nas estrelas”. O neozelandês Peter Jackson afirmou, segundo a nota: “O senhor dos anéis” é meu “filme Ray Harryhausen”. Sem seu amor eterno por imagens e narrativas maravilhosas, “O senhor dos anéis” nunca teria sido feito – não por mim, ao menos”.

Steven Spielberg acrescentou: “Ray, sua inspiração permanecerá conosco para sempre”. James Cameron também elogiou o pioneirismo de Harryhausen: “Eu acho que todos nós que fazemos filmes de ficção científica e fantasia agora sentimos que estamos apoiados nos ombros de um gigante. Se não fosse a contribuição de Ray, não seríamos o que somos”.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/05 – POP & ARTE – CINEMA – Do G1, em São Paulo – 7 de maio de 2013)

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