Diva italiana da ópera
Renata Tebaldi (Pesaro, 1º de fevereiro de 1922 – San Marino, 19 de dezembro de 2004), soprano italiana, considerada uma das mais importantes vozes do século 20. Uma das grandes divas da ópera no pós-2a. Guerra Mundial e cuja voz foi comparada por Arturo Toscanini à de um anjo.
Mesmo se retirando dos palcos em 1976, após 32 anos de carreira, Tebaldi continuou sendo idolatrada pelos fãs.
A cantora estreou profissionalmente em 1944, tornando-se famosa dois anos depois ao ser escolhida por Arturo Toscanini para o concerto de reabertura do teatro Scala de Milão após a guerra.
Durante sua carreira, marcada por uma rivalidade com María Callas, se apresentou nos maiores teatros de ópera do mundo, especialmente no Metropolitan de Nova York.
Renata Tebaldi foi uma das mais belas vozes italianas do século 20. Embora sua rivalidade com Maria Callas tenha sido muito noticiada, era sua voz que cativava seus fãs.
Sua ascensão começou em 1946, quando ela fez um teste em Milão para o grande maestro Toscanini. A partir daí, até o final dos anos 1970, ela não parou de se apresentar na Europa e nos Estados Unidos.
Quando ela fez sua estreia no teatro Scala, de Milão, no final de 1946, Toscanini a apelidou de “Voz de Anjo”.
Tebaldi cantou a parte da soprano no “Te Deum” de Giuseppe Verdi, num concerto que marcou a reabertura do Scala após o fim da 2a. Guerra. Para o público italiano, esse concerto também deixou Tebaldi gravada na história como parte do renascimento do país no pós-guerra.
Em seguida, ela se apresentou no Covent Garden, em Londres, no San Francisco Opera e, de maneira regular, no Metropolitan Opera de Nova York, fazendo os papéis principais de “La Bohème”, “Madam Butterfly”, “Tosca” e “La Traviata”.
“Iniciei minha carreira aos 22 anos e a encerrei aos 54”, escreveu Tebaldi em prefácio de seu site oficial. “Foram 32 anos de sucesso, satisfação e sacrifícios. Cantar foi minha vida, a tal ponto que nunca pude ter família própria.”
Tebaldi nasceu na cidade italiana de Pesaro, em 1º de fevereiro de 1922. Tendo tido poliomielite aos 3 anos, ela nunca pôde participar de atividades físicas intensas e, em lugar disso, interessou-se pela música.
No início da adolescência, ela começou a estudar no Conservatório de Parma. Sua família queria que ela estudasse piano, mas ela optou pelo canto.
A cantora deixa um legado enorme de óperas completas gravadas em álbuns ao lado de outros cantores famosos, como Mário del Monaco, Giulietta Simionato e Carlo Bergonzi.
A última vez que cantou ópera no palco foi em 1973, e seu último concerto aconteceu em 1976.
Renata faleceu em 19 de dezembro de 2004, aos 82 anos, em sua casa, na República de San Marino (ao norte da Itália), para onde se mudara há alguns meses para ficar perto do mar.
(Fonte: http://musica.uol.com.br/ultnot/reuters/2004/12/20/ult279u4932 – MÚSICA – REUTERS/ Por Rachel Sanderson – 20/12/2004)
(Fonte: http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI441815-EI1267,00- MÚSICA – DIVERSÃO – 19 de dezembro de 2004)