Rhodia, pioneira no Brasil na fabricação de diversos produtos

Rhodia, pioneira no Brasil na fabricação de diversos produtos

O primeiro vidro de penicilina produzida no Brasil
Calendário – Em 1919, com um capital de 1 500 contos de réis, era fundada a Companhia Química Rhodia Brasileira. Em 1922, quando ainda repercutiam os efeitos da campanha do governo Rodrigues Alves de combate à febre amarela, surgia a Rhodia Farmacêutica, responsável depois da II Guerra Mundial pelo lançamento do primeiro vidro de penicilina produzida no Brasil. Em 1929, surgia a Rhodiaceta, projetada de início para produzir raion por acetato.

Cada uma das décadas seguintes são assinaladas, no calendário da Rhodia, por fatos que ajudaram a compor a fisionomia industrial e comercial do Brasil.

Na década de 30 (quando a campanha publicitária de um analgésico ficava famosa – “Rhodine, a boa enfermeira”), surgia a Valisère, produzindo lingerie.

Durante a guerra, a Rhodia começou a plantar cana-de-açucar e a produzir álcool etílico às margens do rio Atibaia, em São Paulo. É onde foi instalada a primeira fábrica de fenol (matéria-prima de náilon, fórmica, etc.) do Brasil.
Se a década de 50 marcou o aparecimento do náilon, os anos 60 registraram o surgimento do poliéster e da fibra acrílica “crylor”.

Com a fusão, em 1965, da Rhodia Brasileira, Rhodiaceta e Rhodosá (de fibras sintéticas), sob a denominação de Rhodia – Indústrias Químicas e Têxteis, e ainda com a fundação da Rhodia e da Valisére do Nordeste, e a compra, em 1971, da Clorogyl, o grupo passou a se constituir de seis grandes empresas, nas quais produz, entre outros produtos, filtros de cigarros, produtos farmacêuticos e veterinários, plásticos, cosméticos e aerossóis.

(Fonte: Veja, 19 de julho de 1972 – Edição n.º 202 – DATAS – Pág; 66)