Robert Manzon, pioneiro da fórmula 1, era o último remanescente vivo da primeira temporada da Fórmula 1

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ÚLTIMO DOS PIONEIROS DO MUNDIAL DE F1

Fotografia assinada (reprodução), mostra Robert Manzon em um cockpit

Fotografia assinada (reprodução), mostra Robert Manzon em um cockpit

Manzon era o último remanescente vivo da primeira temporada da Fórmula 1

Robert Manzon (Marselha, 12 de abril de 1917 – Cassis, 19 de janeiro de 2015), ex-piloto francês, e pioneiro da fórmula 1 Manzon era o único piloto remanescente ainda vivo que participou da primeira etapa de F-1, em 1950. 

Filho de imigrantes italianos, Manzon ainda acumulava o título de piloto mais velho ainda vivo a ter pontuado num GP. A paixão por carros começou na profissão de mecânico e distribuidor de peças para motores diesel. Ele precisou esperar o fim da Segunda Guerra Mundial para virar piloto e chegou à F1 pela Gordini e participou da primeira temporada da história.

O francês Robert Manzon, pioneiro da fórmula 1, que nasceu a 12 de abril de 1917, em Marselha, França, era o último dos pilotos vivos da primeira época do Campeonato do Mundo de F1. Ele não participou da primeira corrida, na Inglaterra, e acabou estreando em Mônaco, no dia 21 de maio de 1950, quando bateu no carro de Giuseppe Farina, que posteriormente se sagrou campeão. O francês ainda participou da etapa da França – chegou em quarto lugar e marcou três pontos – e da Itália, fechando a competição em 17º lugar.

Ao todo, entre Gordini, Rosier e Ferrari, Manzon disputou 28 GPs na categoria máxima do automobilismo entre 1950 e 1956, ano de sua aposentadoria. Ele conquistou dois pódios, ambos em terceiro lugar: na Bélgica, em 1952, e na França, em 1954. Em suas duas últimas temporadas, ele fez dupla com o brasileiro naturalizado francês Hermano João da Silva Ramos, o Nano.

O piloto francês participou em 28 grandes prêmios entre 1950 e 1956, 23 dos quais nos monolugares da Gordini e os restantes num Ferrari, tendo subido duas vezes ao pódio, ao ser terceiro na Bélgica, em 1952, e em França, em 1954.

A sua melhor classificação final foi um sexto lugar no campeonato de 1952. Manzon fundou o Clube Internacional dos Antigos Pilotos de F1, em 1962, com Juan Manuel Fangio, Paul Frère, Nino Farina e Louis Chiron, entre outros.

Em 2008, Manzon fez uma participação no GP de Marselha, e aos 90 anos, pilotou um carro da Gordini. 

Robert Manzon morreu em 19 de janeiro de 2015, aos 97 anos, revelou o Clube Internacional dos Antigos Pilotos de Fórmula 1, dos quais era um dos fundadores.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.998 – 22 de janeiro de 2015 – TRIBUTO – Pág: 35)

(Fonte: http://www.record.xl.pt/modalidades/motores/formula-1 -926288 – Motores – Fórmula 1 – 19.01.2015)

(Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/476290 – ESPN.com.br com agência Gazeta Press – 19/01/2015)

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