Um dos pioneiros da espectroscopia química
Robert Wilhelm Bunsen (Göttingen, 31 de março de 1811 Heidelberg, 16 de agosto de 1899), químico que foi um dos cientistas mais admirados de sua geração. Foi professor dedicado, de temperamento gentil.
Após ter escapado duas vezes da morte em acidentes no laboratório, e já parcialmente cego, Robert Bunsen, um dos pioneiros da espectroscopia química, morreu, há 102 anos. Para o mundo, ele deixou todo o legado de seu trabalho, muito mais do que o bico de bunsen – peça onipresente em todos os laboratórios de química geral.
A invenção do bico de bunsen abriu o campo da espectroscopia química. Pela primeira vez era possível se observar, sem interferência da fonte, as linhas de emissão espectral dos elementos, tais como o Rubídio e o Césio, que foram descobertos por Bunsen.
Suas contribuições não param por aí: ele foi o inventor do primeiro antídoto contra o arsênio; ajudou Frankland a desenvolver o conceito de valência; forneceu os primeiros suportes experimentais para a teoria de radicais em compostos orgânicos; inventou toda uma metodologia para análise de gases; criou vários instrumentos (ele era um excelente vidraceiro!) para laboratório; estudou o efeito da luz em certas reações orgânicas; e, finalmente, desenvoulveu um aparelho para produzir o máximo de luz possível de uma reação de combustão.
Um aparelho que faz uma mistura controlada entre o ar e o gás, produzindo uma chama forte, quente, limpa e uniforme: este aparelho ficou conhecido como “bico de bunsen”.
(Fonte: www.qmc.ufsc.br)
Robert Wilhelm Bunsen, químico alemão que nasceu em Göttingen no dia 31 de março de 1811. Entre suas muitas colaborações para a ciência, está o aperfeiçoamento de um queimador, conhecido como Bico de Bunsen, inventado pelo britânico Michael Faraday e usado para aquecer soluções em laboratório.
Bunsen descobriu o uso do óxido de ferro hidratado como agente precipitante, até hoje o melhor antídoto para combater o envenenamento por arsênico. Além do reconhecimento, as experiências para essa descoberta lhe renderam um envenenamento por arsênio e a visão de um olho, após um fragmento de vidro voar em seu rosto. Em 1852, ele passou a produzir metais puros por eletrólise, usando ácido nítrico.
E, no mesmo ano, deu início aos estudos para obter cloreto de hidrogênio a partir do hidrogênio e do cloro.
Ao se aposentar, aos 78 anos, Bunsen se dedicou a estudar geologia e mineralogia. Morreu aos 88 anos, em Heidelberg.
(Fonte: www.oglobo.globo.com 31/03/11)