Roberto Bolaño, maior sucesso latino-americano em escala mundial desde Gabriel García Márquez.

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Roberto Bolaño Ávalos (Santiago do Chile, 28 de abril de 1953 – Barcelona, 15 de julho de 2003), escritor chileno. Maior sucesso latino-americano em escala mundial desde Gabriel García Márquez.
Instalado na Espanha a partir de 1977, exerceu diversas atividades manuais para sobreviver. Depois do sucesso de crítica de La literatura nazi en América (1996), publicou várias obras em poucos anos.

Juventude trotskista

Bolaño cresceu no México e voltou ao Chile natal no começo dos anos 70, entusiasmado com o governo do presidente socialista Salvador Allende. Derrubado o regime, em 1973, o jovem trotskista foi perseguido e passou alguns dias na prisão. Depois, partiu para a Espanha e, na Costa Brava catalã, acabou fincando raízes.

Seus livros tratam de modo original o gênero policial, mas também falam de política e drogas, além de refletir sobre a própria literatura, tendo usualmente escritores – e a si mesmo – como personagens.

Há colagens de histórias aparentemente independentes e personagens que transitam entre uma e outra. Seu estilo leva críticos mais apaixonados a compará-lo a Julio Cortázar.

Para o argentino Alan Pauls (“O Passado”), a originalidade de Bolaño está no cruzamento eficaz de “tradições que nunca tiveram muita simpatia uma pela outra: a aventureira e espontânea beatnik com a erudita e sofisticada ficção mais “letrada”.” E resume: “É como se misturássemos Jack Kerouac com Jorge Luis Borges”.

Já Stein faz outra comparação. Pelo fato de ter se tornado uma moda rápida, por criar histórias que mesclam thriller e questões existenciais, e por atingir um grande público com livros imensos, ela designa o chileno como “uma espécie de Harry Potter intelectual”.
O escritor chileno Roberto Bolaño, faleceu aos 50 anos, de insuficiência hepática em Barcelona, em 15 julho de 2003.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br – SYLVIA COLOMBO da Folha de S.Paulo – 10/12/2008)

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