Roberto Szidon, pianista brasileiro foi um dos grandes músicos da geração de 1970.

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Roberto Szidon (Porto Alegre, 21 de setembro de 1942 – Dusseldorf, Alemanha, 21 de dezembro de 2011), pianista brasileiro.

Gaúcho de Porto Alegre, Roberto Szidon, iniciou os estudos em sua cidade natal e, com nove anos, realizou seu primeiro concerto.

Nascido em Porto Alegre e radicado na Alemanha desde 1967, Szidon foi um dos grandes músicos da geração de 1970.

Estudou composição com Karl Faust e se aperfeiçoou com nomes consagrados como Ilona Kabos e Claudio Arrau.

Recebeu um prêmio no quarto Centenário do Rio de Janeiro com o LP Rudepoema, sobre a obra de Villa-Lobos, e participou de gravações de peso para a Deutsche Grammophon, uma das mais importantes gravadoras de música erudita.

O pianista gaúcho Roberto Szidon morreu dia 21 de dezembro de 2011, aos 70 anos, na Alemanha, em decorrência de um ataque cardíaco.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada – LAURA RAGO DE SÃO PAULO – 21/12/11)

Morre na Alemanha o pianista gaúcho Roberto Szidon
Músico de 70 anos foi vítima de ataque cardíaco em Dusseldorf.

Morreu nessa quarta, em Dusseldorf, na Alemanha, o pianista brasileiro Roberto Szidon. Ele estava com 70 anos e foi vítima de um ataque cardíaco. Nascido em Porto Alegre, viveu boa parte de sua vida fora do País, primeiro nos EUA, onde estudou com Claudio Arrau, e, mais tarde, na Europa. Szidon andava distante dos palcos nos últimos anos.

Nas décadas de 70 e 80, no entanto, foi um dos mais célebres artistas brasileiros em atividade no exterior. Iniciou seus estudos no Rio Grande do Sul e fez seu primeiro recital aos 9 anos. Na hora de optar por uma carreira, resolveu estudar Medicina. Mas, no quinto ano do curso, abriu mão da vida médica para voltar à música. Pouco depois, deixaria o país, para onde voltaria mais tarde apenas para apresentações em recitais e concertos com orquestras.

Ainda nos anos 60, pouco depois de completar 20 anos, gravou o primeiro disco com obras de Villa-Lobos – e desde então sua interpretação para peças como Rudepoema seriam tidas como antológicas. Mas seu interesse pelo repertório nacional não se limitava ao autor das Bachianas.

Na discografia de Szidon há álbuns dedicados a autores que vão de Radamés Gnatalli a Marlos Nobre, passando por Ernesto Nazareth e uma infinidade de outros nomes (Chiquinha Gonzaga, Glauco Velásquez e Francisco Mignone entre eles) reunidos na coletânea Cem Anos de Piano Brasileiro.

(Fonte: www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda – Variedades/ Agenda – 22/12/11)

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