Rodolfo Mayer, ator de teatro, cinema, rádio e televisão

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Rodolfo Mayer (Foto: Fernando Machado/Reprodução)

Rodolfo Mayer (Foto: Fernando Machado/Reprodução)

Rodolfo Jacob Mayer (São Paulo, 4 de fevereiro de 1910 – Niterói, 1º de agosto de 1985), ator que, em 56 anos de carreira, ficou célebre como o melhor intérprete de As Mãos de Eurídice, monólogo que representou 4 200 vezes no país e no exterior com enorme sucesso.

Fez sua estreia no teatro em 1927, ainda como amador, em São Paulo, onde nasceu. Desde então foi o galã de 800 radionovelas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, participou de mais de uma centena de peças de teatro, além de incursões no cinema.

Algumas de suas atuações como radioator foram levadas ao ar, simultaneamente, por 124 emissoras brasileiras. Na televisão ganhou somente papeis secundários. Seu último trabalho no vídeo deveu-se a Gilberto Braga, que lhe deu papel na novela Brilhante, levada ao ar pela Rede Globo em 1981.

Nascido em São Paulo, em fevereiro de 1910, foi para o Rio de Janeiro em 1935. É dele o papel de Alfredo Medina, o protagonista da primeira novela radiofônica do país, Em Busca da Felicidade, de 1941, levada ao ar “pelas ondas do éter” da Rádio Nacional. No teatro, faria sucesso com o monólogo As Mão de Eurídice, de Pedro Bloch.

Rodolfo Mayer morreu aos 75 anos, no dia 1° de agosto de 1985, de câncer, em Niterói.

(Fonte: Veja, 7 de agosto de 1985 -– Edição 883 -– Pág; 130)

(Fonte: Veja, 4 de março de 2015 – ANO 48 – Nº 9 – Edição 2415 – ESPECIAL – RIO DE JANEIRO 450 ANOS – Pág: 65/97)

 

 

 

Rodolfo Mayer (1910-1985), ator de teatro, cinema, rádio e televisão, Rodolfo fez uma brilhante carreira no Rio de Janeiro, onde participou de 500 novelas levadas ao ar pela Rádio Nacional.

Comemorados: os cinqüenta anos de carreira do ator Rodolfo Mayer, 68 anos, no dia 9 de maio de 1977, em São Paulo, atualmente uma das principais personagens (Giacomo Nerone) da novela “Um Sol Maior” da TV Tupi; aos 17 anos, trabalhando na Companhia Telefônica Brasileira, investia seu salário em montagem de peças de teatro; um ano depois faria seu primeiro filme, mudo, “A Escrava Isaura”, e aos 24 anos ingressava na Companhia de Procópio Ferreira, iniciando uma carreira na qual representou até agora em 117 peças; sua consagração, porém, viria em 1950 com o monólogo “As Mãos de Eurídice”, de Pedro Bloch, apresentada mais de 4 000 vezes no Brasil e na Europa; no rádio, Rodolfo já trabalhou em 500 novelas; seu velho sonho ainda acalentado é escrever um livro de memórias.
(Fonte: Veja, 18 de maio de 1977 –- Edição 454 -– DATAS – Pág; 98)

 

 

 

Rodolfo Mayer, ator de teatro, cinema, rádio e televisão, nascido em São Paulo e com brilhante carreira no Rio de Janeiro, onde participou de 500 novelas levadas ao ar pela Rádio Nacional. Celebrizou-se pela representação do monólogo As Mãos de Eurídice, que foi apresentado no Pen Clube do Brasil em 1950 e prosseguiu por 22 anos, tendo chegado a 4.200 representações no Brasil e no exterior. Anteriormente, a peça escrita por Pedro Bloch especialmente para ele foi montada no Teatro Dulcina em 1938, tendo vendido apenas 23 ingressos em sua estréia. Na semana seguinte, a lotação estava esgotada.

Mayer chegou a atuar em 117 montagens teatrais. Aos 17 anos, trabalhando na Companhia Telefônica Brasileira, Mayer investia seu salário em montagens de peças de teatro. Aos 24 anos ingressava na Companhia de Procópio Ferreira. Apesar de ter estreado na Rádio Record de São Paulo em 1927, a fama chegou apenas em 1939, sendo sua primeira novela pela Rádio Nacional, Em Busca da Felicidade, no papel de Alfredo Medina. Permaneceu por 22 anos na mesma emissora, tendo sido levado por um colega de ginásio, Vitor Costa.

No cinema, participou de 16 filmes, entre eles, A Escrava Isaura, seu primeiro filme, mudo, aos 18 anos. Na televisão, fez 30 novelas nas extintas TV Excelsior, TV Record (Vidas Marcadas, 1972) e TV Tupi (Um Dia, o Amor, no papel do industrial Marcial, Xeque-Mate, no papel do banqueiro Lemos, ambas de 1976, Um Sol Maior, no papel de Giacomo Nerone, em 1977), tendo se transferido para a Rede Globo no final da década de 70. Sua última atuação foi em 1981, na novela Brilhante. Em 56 anos de carreira, conquistou o prestígio, uma situação financeira estável e dezenas de prêmios. Rodolfo foi casado com a atriz Lourdes Mayer, com quem teve dois filhos, e faleceu aos 75 anos, em 1º de agosto de 1985.
Filmografia
1931: Casa de Caboclo
1931: O Mistério do Dominó Negro
1935: Favela dos Meus Amores
1937: Maridinho de Luxo
1937: Samba da Vida
1938: Está Tudo Ai
1938: Tererê Não Resolve
1939: Onde Estás, Felicidade?
1941: A Sedução do Garimpo
1948: Obrigado, Doutor
1948: Inconfidência Mineira
1949: O Homem que Passa
1949: Escrava Isaura
1954: Mãos Sangrentas
1955: Leonora dos Sete Mares
1964: Viagem aos Seios de Duília
1972: A Marcha
1974: O Signo de Escorpião
Teledramaturgia
Brilhante (1981)
Cavalo Amarelo (1980)
Dinheiro Vivo (1979)
João Brasileiro, o Bom Baiano (1978)
O Direito de Nascer (1978)
Um Sol Maior (1977)
Xeque-Mate (1976)
Um Dia, O Amor (1975)
Vidas Marcadas (1973)
Vendaval (1973)
Quero Viver (1972)
O Leopardo (1972)
Os Fidalgos da Casa Mourisca (1972)
Sol Amarelo (1971)
Pingo de Gente (1971)
Editora Mayo, Bom Dia (1971)
Mais Forte que O Ódio (1970)
Sangue do Meu Sangue (1969)
Dez Vidas (1969)
Legião dos Esquecidos (1968)
Redenção (1966)
A Grande Viagem (1965)
Os Quatro Filhos (1965)
(Fonte: www.memorialdafama.com)

Rodolfo Mayer nasceu na capital paulista, em 4 de fevereiro de 1910. Desde cedo percebeu em si atração pela arte de representar. Rapaz bonito, alto, claro, muito jovem começou a aparecer em filmes brasileiros e em peças de teatro, que foi onde ganhou projeção enorme no Brasil. Em 1929, fez o filme:” Escrava Isaura”. Em 31: “Casa de Caboclo”e “Mistério do Dominó Negro”. Em 35 fez: “Favela dos Meus Amores”. Em 37, “Samba da Vida”. Em 38 fez: “Tererê Não Resolve” e “Maridinho de Luxo”. Em 39 fez:”Está Tudo Aí” e “Onde estás Felicidade”. Em 41: “Sedução do Garimpo”. Tornou-se então o maior galã brasileiro. Fazia teatro nos intervalos das filmagens. Em 1948 veio com um grande sucesso, no filme:”Obrigado, Doutor” e em 49 em :”O Homem que Passa”. Em 55,quando já era também muito conhecido por sua voz clara e perfeita dicção, pôs a voz no filme: “Leonora dos Sete Mares”. E em 64 , fez: “Viagens aos Seios de Duília”. Mas, nessa época, a televisão já estava bem desenvolvida em São Paulo e Rio. E Rodolfo Mayer foi convidado para participar dela. Era casado com Lourdes Mayer, também grande atriz. E vieram morar em São Paulo e atuar na TV Excelsior. Rodolfo atuou nas novelas de sucesso:”Os Quatro Filhos”;”Redenção”; “Legião dos Esquecidos”; “Sangue do Meu Sangue”; “Dez Vidas”;”Mais Forte que o Ódio”. Fez então na TV Record:”Editora Mayo, Bom Dia”; “Pingo de Gente”;”Sol Amarelo”;”Os Fidalgos da Casa Mourisca”;”O Leopardo”;”Quero Viver”;”Vendaval”;”Vidas Marcadas”. Fez na TV Tupi: “Um Dia o Amor”;”Xeque Mate”;”Um Sol Maior”;”João Brasileiro, o Bom Baiano”;”O Direito de Nascer”( Reapresentação);”Dinheiro Vivo”. “Depois fez na TV Bandeirantes:”Cavalo Amarelo”. E na Rede Globo de Televisão: “Brilhante’. Esse foi o último trabalho desse grande ator, que, na verdade, ainda que tendo feito cinema e televisão, num número apreciável de trabalhos, era mais conhecido por suas apresentações teatrais. Ele esteve muitos anos seguidos, apresentando o monólogo: “As mãos de Eurídice”, um monólogo fortíssimo, que era eternamente apreciado pelo público, e que depois de assisti-lo, passava a considerar Rodolfo Mayer o melhor ator do Brasil. Rodolfo Mayer faleceu em São Paulo, em 1985.

(Fonte: www.museudatv.com.br)

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