Herzog, foi defensor das reformas econômicas no país na década de 1990.
O ex-presidente alemão Roman Herzog, promoveu a reforma econômica da Alemanha nos anos 1990 e insistiu na importância de lembrar o Holocausto
Roman Herzog (Landshut, 4 de abril de 1934 – 10 de janeiro de 2017), ex-presidente da Alemanha (1994-1999), primeiro chefe de Estado a tomar posse após a reunificação do país. Presidente da Alemanha de 1994 a 1999. Antes, foi presidente do Tribunal Federal Constitucional, a corte constitucional alemã, de 1987 a 1994. Herzog, que foi o sétimo presidente da República Federal da Alemanha, entrou para a União Democrata-Cristã (CDU) em 1970.
Antes de ser eleito presidente, em 1994, quatro anos após a reunificação da Alemanha, Herzog foi juiz presidente do mais alto tribunal do país.
Foi um dos primeiros líderes a abordar a resistência da Alemanha à reforma e a crescente estagnação económica no final dos 16 anos de mandato do chanceler Helmut Kohl.
Nessa altura, a Alemanha tinha taxas de desemprego de dois dígitos e o seu mercado de trabalho era considerado demasiado inflexível.
Nascido em Landshut, no dia 4 de abril de 1934, Herzog era jurista, deu aulas na Universidade Livre de Berlim e comandou a Corte Constitucional alemã entre 1987 e 1994.
Mandato foi marcado pelo empenho em favor de reformas econômicas urgentes. “A Alemanha precisa de uma sacudida”, afirmou na época.
Um tema central da presidência de Herzog foi a necessidade de reformas na Alemanha e a, na sua opinião, pouca disposição da sociedade e dos políticos para levá-las adiante. Nesse contexto, ele disse, em 1997, a frase que o marcou: “A Alemanha precisa de uma sacudida.”
Na época, a economia da Alemanha enfrentava dificuldades, com desemprego na casa de dois dígitos e temores de que o mercado de trabalho fosse por demais inflexível. A economia sofria com o excesso de burocracia e de regulação, afirmava Herzog.
Ele também criticou a população alemã. “O povo não se mexe”, afirmou, em 2008, ao jornal Bild. Ele disse ver disposição para reformas, “mas é necessária liderança política, carisma real, para mobilizá-la”.
Herzog, que nasceu no estado da Baviera e era filiado ao partido conservador União Democrata Cristã (CDU), começou sua carreira política no estado vizinho, Baden-Württemberg, onde foi secretário do Interior. Jurista, ele foi para a corte constitucional em 1983, assumindo a presidência dela quatro anos depois.
O ex-presidente era membro da União Democrata Cristã (CDU), o mesmo partido da chanceler Angela Merkel, e foi um dos principais incentivadores do início de um processo de reformas econômicas na Alemanha.
Roman Herzog morreu em 10 de janeiro de 2017, aos 82 anos.
O presidente alemão, Joachim Gauck, afirmou que Herzog foi “uma personalidade marcante, que marcou e moldou a consciência que a Alemanha tem de si mesma e a convivência dentro da nossa sociedade”.
(Fonte: http://www.dn.pt/mundo – MUNDO – Diário de Notícias, 2015 © Todos os direitos reservados – 10 DE JANEIRO DE 2017)
(Fonte: Zero Hora – Ano 53 – N° 18.672 – 12 Janeiro 2017 – TRIBUTO – Pág: 27)
(Fonte: https://noticias.terra.com.br – NOTÍCIAS – 10 JAN 2017)
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