Ron Ziegler, ex-secretário de imprensa do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon

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Ron Ziegler (Covington, Kentucky, 12 de maio de 1939 – San Diego, Califórnia, 10 de fevereiro de 2003), ex-secretário de imprensa do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon

 Ziegler, que ficou mais conhecido por ter classificado o caso Watergate, que levou à renúncia de Nixon, em 1974, como “roubo de terceira categoria”.

Ziegler afirmou mais de uma vez que as reportagens publicadas pelo jornal The Washington Post, dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, sobre o Caso Watergate, eram falsas e que o assunto não tinha importância.

No entanto, depois teve que apresentar desculpas públicas aos jornalistas e ao jornal em 30 de abril de 1973, após as renúncias do conselheiro da Casa Branca, John Dean, e dos assessores de Nixon, John Ehrlichman e H.R. Haldeman, envolvidos no escândalo.

Ron Ziegler morreu em 10 de fevereiro de 2003, de um ataque do coração, em sua residência em Coronado, San Diego (Califórnia), aos 63 anos.

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias – NOTÍCIAS – MUNDO – 11 de fevereiro de 2003)

EFE – Agência EFE – Todos os direitos reservados. 

 

 

 

 

 

Watergate – o caso que derrubou Nixon

 

No dia 9 de agosto de 1974, era efetivada a renúncia do presidente Richard Nixon, a única da história americana, após as revelações do escândalo de Watergate

 

 

 

 

A investigação

 

 

A história da invasão intriga dois jovens repórteres da redação do jornal The Washington Post, Carl Bermstein e Bob Woodward. Sua primeira reportagem assinada sobre Watergate é publicada no dia 19 de junho de 1972, e eles continuam fazendo a cobertura do fato nos anos seguintes. Os repórteres persistem. Woodward confia em Mark Felt, funcionário de alto escalão do FBI, como fonte sigilosa.

Com acesso aos relatórios do FBI sobre a investigação acerca da invasão, Felt podia confirmar ou negar o que outras fontes iam contando aos repórteres do Post. Ele também indicava as pistas que eles deviam seguir. Woodward concorda em não revelar a identidade de Felt, referindo-se a ele nas conversações com os colegas como “Garganta Profunda”. Sua identidade só seria revelada ao público em 2005, 33 anos mais tarde.

 

 

WATERGATE

Quarto de hotel onde funcionavam as escutas. (Foto: Ken Cedeno/Reuters)

 

 

Ação do governo

 

 

 

Outono de 1972 – Richard Nixon consegue facilmente reeleger-se. Em janeiro de 1973, seus ex-assessores Gordon Liddy e James McCord são condenados por formação de quadrilha, arrombamento e instalação de escutas telefônicas sem ordem judicial no incidente de Watergate. Em abril, H.R. Halderman e John Ehrlichman, membros da cúpula de Nixon e o procurador-geral Richard Kleindienst se demitem. O assessor jurídico da Casa Branca, John Dean, é demitido. Em maio, o Comitê do Senado para Watergate dá início às audiências transmitidas pela televisão.

 

 

Outros momentos cruciais do escândalo:

 

 

– Alexander Butterfield, ex-secretário presidencial, revela em seu depoimento que Nixon gravava todas as conversações e chamados telefônicos em seu gabinete desde 1971. Dias mais tarde, Nixon ordena que o sistema de gravações da Casa Branca seja desativado.

 

 

– Nixon recusa-se a entregar as gravações. Posteriormente, é descoberto um trecho de 18 minutos e meio de silêncio absoluto em uma das fitas solicitadas pelo tribunal.

 

 

– Durante uma sessão de perguntas e respostas na TV, Nixon declara: “Não sou um criminoso”, declarando-se inocente.

 

 

 

– Abril de 1974 – A Casa Branca entrega ao Comitê Judiciário da Câmara mais de 1,2 mil páginas de transcrições editadas das fitas de Nixon, mas o comitê insiste em que as fitas sejam entregues.

 

 

– 24 de julho de 1974 – A Suprema Corte determina por unanimidade que Nixon entregue as gravações das 64 conversações da Casa Branca.

 

 

– 27 de julho de 1974 – O Comitê Judiciário aprova o primeiro de três artigos de impeachment, acusando Nixon de obstrução da Justiça.

 

 

 

 

Ao lado da filha Julie, Nixon anuncia sua renúncia. (Foto: Mike Lien/The New York Times)

 

 

 

Renúncia

 

 

8 de agosto de 1974 – Nixon anuncia em um pronunciamento pela televisão que renunciará à presidência no dia seguinte. “Ao fazer isto”, afirma, “espero ter apressado o início do processo de cura de que os Estados Unidos necessitam tão desesperadamente”. O ex-presidente morreu em 1994, após duas décadas tentando se afastar da imagem dos escândalos. 

(Fonte: https://internacional.estadao.com.br – RADAR GLOBAL  / W. POST – INTERNACIONAL / Por Redação Internacional – 09 Agosto 2016)

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