Ruben Walter Paz Marques. Extraordinário jogador da década de 80. Inteligente, habilidoso

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Ruben Walter Paz Marques. Extraordinário jogador da década de 80. Inteligente, habilidoso, canhota de impressionante precisão. Veio para o Inter em 82 para ser a limonada, em resposta à contratação de Batista pelo Grêmio. Quando aqui chegou, trazia a conquista do Mundialito de 80, onde deu show, e mais quatro campeonatos uruguaios pelo Peñarol. Era jovem ainda, mas desequilibrava. No Mundialito, muitos foram para ver Maradona, Sócrates, Rumenigge e Bruno Conti, mas acabaram vendo Ruben. Aquela foi uma competição organizada pela Fifa para comemorar os 50 anos de Copa, com participação de Brasil, Uruguai, Argentina, Alemanha, Itália e Holanda. Paz foi destaque também na conquista do Joan Gamper, quando o Inter superou o Barcelona, que estreava Maradona, e o Manchester City na final. O Inter calou 100 mil vozes, vencendo o torneio de verão mais importante da Europa, fato nunca mais repetido por time sul-americano. Aceita ser comparado a D’Alessandro, a quem exalta ao extremo e pede que o apoiem para que ele desequilibre em campo. Acha que era melhor cobrador de falta que D’Ale, no mais se equivalem. É casado com Maria Isabel, pai de Maria Fernanda, Maria Eugênia, Maria Carolina e Gonçalo Nicolaz, os dois primeiros gaúchos. No Inter, foi tetra gaúcho. Para ele, os melhores técnicos foram Dino Sani e Octacílio Gonçalves. No dia 8/8 completou 50 anos. Jogou ainda, além Inter e Peñarol, no Matra da França, Racing da Argentina, Genoa e encerrou no Fronteira de Rivera. Atua como técnico ao lado de Saralegui e espera um dia treinar o Inter. Estiveram há pouco tempo trabalhando no Peñarol.

(Fonte: Correio do Povo – Ano 114 – N° 320 – Esporte/ POR ONDE ANDA)

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