Rustom Ghazali (Deraa, no sul da Síria, 3 de maio de 1953 – Damasco, 24 de abril de 2015), ex-chefe da inteligência política síria, que foi um dos homens fortes do regime de Bashar al-Assad
Ghazali, havia sido afastado de suas funções em razão de uma briga com outro funcionário da inteligência.
No início de março, o presidente Bashar al-Assad demitiu Ghazali e o chefe da inteligência militar, Rafic Chehade, depois de uma acalorada discussão entre os dois homens.
Durante a briga, o general Ghazali foi “espancado por homens de Chehade”, segundo uma fonte do alto escalão da segurança síria.
A briga teria acontecido em razão da vontade de Ghazali de se envolver na batalha contra os rebeldes em sua província natal de Deraa, no sul da Síria, de acordo com a fonte.
Mas o general Chehade “se opôs categóricamente”.
O general Ghazali era considerado um dos homens fortes do regime de Assad, que assumiu o poder em 2000, sucedendo seu pai Hafez al-Assad.
Em 2002, Ghazali foi nomeado chefe da inteligência militar síria no Líbano, onde esteve envolvido em todos os assuntos do país.
Tem sido amplamente citado por testemunhas como um dos suspeitos na preparação do assassinato em 2005 do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, que era hostil à hegemonia de Damasco.
Em julho de 2012, foi nomeado chefe de inteligência política, um ano após o início da revolta contra o regime de Assad.
Rustom Ghazali, morreu em 24 de abril de 2015, mais de um mês depois de ter sido hospitalizado em Damasco, logo após a disputa em março. Ele faleceu em um hospital de Damasco e foi enterrado na capital da Síria.
As causas precisas da hospitalização de Ghazali, que sofria de pressão alta, nunca foram esclarecidas.
(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com -173016320 – NOTÍCIAS – MUNDO – AFP – 24/04/2015)