Ruth Prawer Jhabvala, conquistou dois Oscars pelos roteiros de “Uma janela para o amor” (1985) e “Retorno a Howard’s End” (1992)

Ela conquistou dois Oscars pelos roteiros de “Uma janela para o amor” (1985) e “Retorno a Howard’s End” (1992), além de ter sido indicada por “Vestígios do dia” (1993).  

James Ivory, foi o diretor dos dois filmes que renderam as estatuetas a Ruth

Ruth Prawer Jhabvala (Colônia, 7 de maio de 1927 -– Nova York, 3 de abril de 2013), romancista e roteirista premiada, autora de Heat and Dust e muitos outros livros situados na Índia.

Ela é autora do romance “Heat and dust”, que recebeu o prestigiado prêmio britânico Man Booker Prize.

Jhabvala também trabalhou em várias adaptações para o cinema com os cineastas James Ivory e Ismail Merchant, ganhando dois Oscar por seus roteiros para o filme de 1985 Uma Janela para o Amor e Retorno a Howards End em 1992.

Ela nasceu na Alemanha, mas emigrou com a família para a Grã-Bretanha durante o regime nazista. Mais tarde, se casou com um arquiteto indiano e se mudou para a Índia, onde começou a escrever sobre a vida ali.

Seu romance Heat and Dust, sobre uma jovem vivendo na Índia nos anos 1920, ganhou o cobiçado Booker Prize em 1975 e foi adaptado para a telona em 1983.

Jhabvala colaborou com Merchant e Ivory em mais de 20 filmes, incluindo Vestígios do Dia e Cenas de uma Família.

Durante quatro décadas, Ruth trabalhou em 22 filmes com o produtor Ismail Merchant e o diretor James Ivory. Todos tinham a cultura como tema. A parceria rendeu produções estreladas por nomes consagrados, como Maggie Smith, Anthony Hopkins, Emma Thompson, Daniel Day-Lewis, Helena Bonham-Carter, Vanessa Redgrave e Paul Newman.

A escritora nasceu em 7 de maio de 1927, na Alemanha, filha de um advogado judeu da Polônia. A família se mudou para Londres, quando Ruth tinha apenas 12 anos, para escapar do regime nazista. O pai cometeu suicídio em 1948, após a confirmação de que a família dele tinha morrido em campos de concentração. Anos depois, Ruth se casou com um arquiteto indiano e se mudou para a Índia, onde começou a escrever sobre a cultura de lá.

Mesmo após fazer sucesso no cinema, ela continuou escrevendo ficções sobre imigrantes e exilados europeus na América.

Jhabvala morreu em 3 de abril de 2013, aos 85 anos de idade, em sua casa em Manhattan, na cidade de Nova York.

Segundo um artigo de Stephen Holden no “The New York Times”, Ruth “cultivava o diálogo, um olhar afiado para as nuances da alta sociedade e uma visão global e sofisticada sobre classe e etnia”.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura -8019496#ixzz3oIpkRUTq – CULTURA/ POR O GLOBO – 03/04/2013)

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(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura – DIVERSÃO – ARTE E CULTURA – 3 de abril de 2013)

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