Sami Mehlinsky, considerado o treinador de vôlei mais antigo do Brasil

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Sami Mehlinsky (Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1925 – São Cristóvão, Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2014), considerado o treinador de vôlei mais antigo do Brasil

Mehlinsky começou no vôlei como jogador, na função de levantador, mas fez história como técnico. Ele comandou a seleção brasileira no primeiro mundial da modalidade, em 1956, em Paris, e conquistou três medalhas de ouro dos Jogos Pan-americanos, em São Paulo/1963 (no vôlei masculino e feminino) e Chicago/1959 (no feminino), além de prata também em Chicago, com o vôlei masculino.

Como atleta, Sami atuou na posição de levantador. Como técnico, comandou o Brasil no primeiro Mundial da modalidade, em Paris, em 1956, e na estreia do vôlei como esporte olímpico, nos Jogos de Tóquio 1984. Entre as principais conquistas estão quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos (ouro no masculino e no feminino em São Paulo 1963, ouro com o feminino e prata com o masculino em Chicago 1959) e o tetracampeonato sul-americano com o time masculino (1956, 1958, 1961 e 1962).

Nas Olimpíadas de Barcelona 1992, quando o Brasil conquistou o primeiro ouro olímpico do vôlei, Sami foi chefe da delegação brasileira. Em seus últimos anos de atividade profissional, ele trabalhou na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no Rio de Janeiro.

O treinador foi tetracampeão sul-americano masculino em 1956, 1958, 1961 e 1962.
Mehlinsky ainda esteve presente na primeira grande conquista do Brasil no vôlei. Ele era o chefe de delegação quando a seleção masculina, comandada pelo atual treinador da seleção feminina, José Roberto Guimarães, conhecido por Zé Roberto, ganhou a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

Sami Mehlinsky morreu em 2 de agosto de 2014, no Hospital Quinta D’or, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, vítima de uma infecção generalizada. Ele tinha 88 anos, sendo 70 dedicados ao esporte.

– A dedicação e a entrega dele ao vôlei foram enormes. A sua alegria era contagiante. A maneira como ele se relacionava com todos e as brincadeiras ficarão guardados em cada um com quem conviveu. Ele foi e sempre será um exemplo de trabalho, dedicação e relacionamento – afirma Zé Roberto.

 

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – 4 de agosto de 2014 –  TRIBUTO/ Por Jessica Weber – Pág: 32)

(Fonte:  http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/08 – VÔLEI – Por GloboEsporte.com – Rio de Janeiro – 02/08/2014)

 

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