Sandro Moreyra (1918 – Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1987), jornalista e cronista esportivo do Jornal do Brasil desde 1958.
Filho do poeta e jornalista Álvaro Moreyra e de Eugênia Moreyra, uma das primeiras feministas brasileiras, e pai da jornalista Sandra Moreyra, da TV Globo.
Sandro Moreyra começou em 1946, no jornal Tribuna Popular, veículo do Partido Comunista Brasileiro.
Em 1981, começou a escrever uma coluna no jornal e na revista Placar com histórias curiosas sobre personagens do futebol brasileiro, que fizeram dele “uma das figuras mais queridas da imprensa”. A coluna durou cinco anos, até sua morte, e o sucesso deu origem a seu único livro publicado, Histórias do Sandro Moreyra.
Seus personagens preferidos nessas histórias eram Garrincha e o goleiro Manga. De Garrincha, especialmente, conhecia muitas histórias por ter feito a cobertura do Botafogo para o JB Sandro era botafoguense fanático e sócio do clube.
Era crítico mordaz das más administrações do Botafogo a partir dos anos 1970, a ponto de correr uma lenda de que ele teria rasgado seu título quando o clube vendeu Marinho Chagas para o Fluminense, em 1974.
Sandro Moreyra morreu dia 29 de agosto de 1987, aos 69 anos, de ataque cardíaco, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 2 de setembro, 1987 Edição 991 DATAS Pág; 99)
(Fonte: Veja, 12 de novembro de 1975 – Edição 375 – MEMÓRIA – Pág: 99/100)