Sean Quinn, começou a ganhar dinheiro com uma pedreira na fazenda de sua família.

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Após experimentarem uma vida de luxo e conforto inimaginável para 99,9% da humanidade, super-ricos de vários países tiveram quedas ainda mais duras que as do magnata brasileiro, Eike Batista. Alguns chegaram a ter a falência decretada. Outros, terminaram atrás das grades.

Sean Quinn (Irlanda)
Sean Quinn perdeu sua fortuna em meio a crise financeira global. Proveniente de uma família humilde do condado irlandês de Fermanagh, Quinn abandonou a escola aos 14 anos.

Ele começou a ganhar dinheiro com uma pedreira na fazenda de sua família e em quatro décadas construiu um conglomerado que ia do ramo de seguros a fabricação de cimento. Em 2007, era o homem mais rico da Irlanda, com uma fortuna estimada em US$ 6 bilhões, mas perdeu tudo ao apostar parte de sua fortuna em uma jogada financeira que lhe daria 25% do banco Anglo, o mais atingido pela crise econômica na Irlanda.

O Anglo terminou sendo nacionalizado em 2009, recebendo bilhões em aportes do governo irlandês. E Quinn teve a falência decretada em 2011. Hoje, segundo o Irish Banking Resolution Company (IBRC), o ex-bilionário teria dívidas de US$2 bilhões, embora ele conteste tal valor na Justiça.

Em 2012, um de seus cinco filhos e seu sobrinho foram condenados a três meses de prisão por tentar esconder do IBRC – novo controlador do império empresarial dos Quinns – uma série de ativos da família.

Quinn passou nove semanas na prisão entre o fim de 2012 e início de 2013 pelo mesmo motivo. Mas em seu país o ex-magnata ainda divide opiniões. Os que o defendem lembram que ele ajudou a criar “milhares” de empregos na Irlanda e alegam que teria sido um “bode expiatório” para executivos do mercado financeiro envolvidos na crise do Anglo.

(Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia – Histórias de bilionários que perderam tudo – 8 de agosto de 2013)

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