Ao analisar “Homeboy” no The New York Times Book Review em maio de 1990, Deborah Mason o chamou de um olhar “selvagem e cômico, muitas vezes brilhante” sobre “o submundo fervilhante de viciados, cafetões, drag queens e prostitutas de São Francisco”. Com “prosa às vezes alucinógena” e “a autoridade picaresca de um Hell’s Angel joyciano”, ela escreveu, o Sr. Morgan criou “uma interpretação enervante e totalmente persuasiva do inferno”.

Segundo romance foi planejado

Jason Epstein, um dos editores do Sr. Morgan na Random House, disse que “Homeboy” vendeu 25.000 cópias, o que ele descreveu como um ótimo negócio para um escritor desconhecido. Ele disse que a Random House assinou um contrato com o Sr. Morgan para um segundo romance, ambientado em Nova Orleans e chamado “Mambo Mephiste”.

Em uma autobiografia de duas páginas para sua editora, o Sr. Morgan relembrou ter crescido na cidade de Nova York cercado por “conversas literárias”, frequentando uma “escola para desajustados endinheirados” na Suíça e abandonando a Universidade da Califórnia em Berkeley para morar com Janis Joplin pouco antes de sua morte. Ele trabalhou como vendedor de striptease em clubes de São Francisco antes e depois de sua prisão na Califórnia de 1977 a 1980 por assalto à mão armada. Então, ele escreveu: “Nas minhas últimas pernas, corri para Nova Orleans para beber silenciosamente até a morte, e quase o fiz, mas algo despertou em mim e eu escrevi um livro em vez disso.”