Sibyl Moholy-Nagy, crítica de arquitetura
Sibyl Moholy-Nagy (nasceu em 29 de outubro de 1903, em Dresden, Alemanha – faleceu em 8 de janeiro de 1971, em Nova Iorque, Nova York), foi crítica de arquitetura, escritora, professora e viúva do pintor Laszlo Moholy‐Nagy.
A Sra. Moholy-Nagy, que nasceu em Dresden em 29 de outubro de 1903, foi criada entre artistas, escultores e arquitetos amigos de seu pai, Martin Pietzsche (1866 – 1961), ele próprio arquiteto e chefe da Academia de Dresden.
A menina, imersa diariamente numa atmosfera de arte, filosofia e literatura, buscava mais nas aulas. Formou-se no Liceu Municipal de Dresden-Neustadt e frequentou as escolas de pós-graduação das Universidades de Leipzig e Frankfurt.
Ela tinha tendência para escrever, por isso era inevitável que escrevesse sobre artes.
Primeiro, porém, ela ensaiou o teatro. Ela apareceu em papéis de Shakespeare e em comédias de salão. Ela atuou em Breslau, Frankfurt e Berlim e foi chefe do departamento dramático do Tobis Motion Picture Syndicate.
Ela conheceu o marido enquanto estava com Tobis e eles colaboraram em um filme baseado em um design móvel,
“Preto, Branco e Cinza”, que passou a ser considerado um clássico pelos estudantes de arte moderna.
Outros se seguiram, entre eles “Gypsies” e “Berlin Still Life”.
O casamento ocorreu em 1932 e o casal viajou pela Europa, Ásia e América. Enquanto o pintor se dedicava às suas próprias atividades, a Sra. Moholy-Nagy trabalhava numa história, num cenário ou num ensaio.
De vez em quando ela ajudava o marido com seus escritos. Antes de sua morte em 1946, eles trabalharam juntos em seu último livro, “Visão em Movimento”.
Desde então, ela preparou exposições para museus de arte e escolas, deu palestras sobre seu trabalho e escreveu uma biografia dele.
A Sra. Moholy-Nagy também atuou como professora associada de história da arquitetura no Pratt Institute e lecionou em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology.
Numa resenha publicada no New York Times sobre “The Living Museum”, de Walter Gropius, um relato das experiências de Alexander Dorner, historiador de arte e diretor de museu, ela comentou que sua maior fama como “rebelde de museu” resultou “ não por seu trabalho de integração do passado e presente, mas por seu entusiasmo pela arte moderna em seu aspecto mais abstrato – o construtivismo.”
Ela havia sido notificada há poucos dias de que o Instituto Americano de Arquitetos a nomeara “crítica do ano” em 1970.
Sibyl Moholy-Nagy faleceu em 8 de janeiro de 1971, no Hospital de Nova York. Ela tinha 67 anos e morava em 330 East 33d Street.
A Sra. Moholy‐Nagy deixa duas filhas, a Sra. Hattula Hug, que mora na Suíça, e a Srta. Claudia Moholy‐Nagy, de Nova York.
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1971/01/09/archives – New York Times/ ARQUIVOS/ por Arquivos do New York Times – 9 de janeiro de 1971)
© 2003 The New York Times Company