A trajetória da mais antiga instituição na Terra, a Igreja Católica, confunde-se com a própria história humana, e seu líder – Papa, Bispo de Roma, Supremo Pontífice, entre outros nomes – é um de seus principais protagonistas. Entre santos e pecadores, mais de 260 homens estiveram à frente da Igreja, desde seus tempos de clandestinidade, durante o império romano, até os conectados e globalizados dias de hoje. Conheça o perfil de cada um deles e reorganize-os de acordo com suas características em comum.
1. São Pedro
(Petrus)28 de outubro de 30 – 29 de julho de 67
Duração: 37 anos
Nome de batismo: Simão Pedro
País: Israel
Primeiro e principal apóstolo, é considerado o primeiro papa por conta de sua proximidade com Jesus. Só passou a ser considerado o primeiro bispo de Roma a partir do final do século II ou início do século III. Devido a sua importância, nenhum papa na história – nem aqueles com o mesmo nome de batismo – assumiram o nome de Pedro II. Pela tradição católica, todos os papas sucedem a Pedro, mas nenhum o substitui: apenas continuam seu trabalho.
(Fonte: http://oglobo.globo.com/infograficos/todos-os-papas – Todos os Papas da história – 13/03/13)
Como e quando surgiu o primeiro papa?
A Igreja Católica considera São Pedro – Simão Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus – o primeiro papa da história. Ele teria assumido a função de líder do cristianismo logo após a morte de Jesus, ainda no século 1. “Certamente naquele tempo não havia articulação entre todas as comunidades cristãs. Mas em um número expressivo delas surgia a liderança de Pedro como chefe dos 12 apóstolos. A Igreja Católica reconhece nessa proeminência inicial algo desejado por Jesus. Assim como os apóstolos tiveram sucessores, Pedro os teve. Por isso o papa é considerado o sucessor dele”, afirma o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mas a questão não é tão simples assim. “Quando se pergunta pela origem do papa, é preciso refletir: está se pensando numa autoridade política, além de religiosa?
Se assim for, teríamos de localizá-la no século 5, onde se destaca a figura de Leão Magno, que teve papel fundamental no contexto da queda do Império Romano”, diz Pedro Lima. Também é importante lembrar que a palavra “papa” – que vem do grego pappas, “pai” – foi durante vários séculos usada para designar todos os bispos do Ocidente. Apenas no ano 1073, por ordem do papa Gregório VII, ela se tornou de uso exclusivo para o bispo de Roma, autoridade máxima da Igreja Católica. A única exceção é o patriarca de Alexandria, autoridade da Igreja Ortodoxa Grega, que também mantém o título até hoje.
(Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia –
HISTÓRIA)