Simón José Antonio de La Santíssima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco, militar venezuelano

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Simón José Antonio de La Santíssima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu em 24 de julho de 1783, em Caracas (Venezuela), e morreu em 17 de dezembro de 1830, em Santa María (Colômbia).
Militar venezuelano, foi responsável pela independência de diversos territórios da América Espanhola.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, proclamou que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol. Foi o Juramento do Monte Sacro.
Em Paris, ingressou na maçonaria e, em meados de 1806, tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência venezuelana.
Bolívar retornou a Venezuela em 1807. Em 1808, Napoleão Bonaparte tornou seu irmão José Bonaparte rei de Espanha e das colônias espanholas. Bolívar passou a integrar as juntas de resistência – em Portugal, enquanto isso, o rei dom João VI fugia de Napoleão para o Brasil.
A Junta de Caracas declarou independência em 1810.
Em julho de 1812, as forças espanholas retomaram a Venezuela, e Bolivar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias (Colômbia).
Em 1813, liderou a invasão da Venezuela e foi proclamado El Libertador. Caracas foi reconquistada em 6 de agosto. Era a Segunda República Venezuelana.
Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Tornou-se um herói de várias nações. Durante a libertação de Quito, apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, que tornou-se sua mulher.
Pela versão oficial, em 17 de dezembro de 1830, o libertador teve morte natural. “As 12h, começou o ronco, e, a 1h, expirou o excelentíssimo senhor libertador”, relata o diário do médico Próspero Révérend, que, aos 78 anos, cuidou do herói panamericano nos seus últimos 17 dias de vida e fez sua necropcia. O óbito ocorreu após longa agonia, com delírios, tosses e cusparadas de sangue. Era um quadro recorrente na época: tuberculose.
Documentos, dentre os quais o próprio laudo de Révérend, mostram um quadro tido como inequívoco para afastar qualquer teoria conspiratória contrária a morte natural: pulmões endurecidos, fezes com “cor de vinho” salpicadas de tubérculos.
A morte de Bolívar, ocorreu em uma fazenda de Santa Marta, na Colômbia. O corpo de Bolívar foi depositado desde 1876 no Panteão Nacional de Caracas.
Um nódulo calcificado do libertador, conservado no Museu de Caracas, mostra, segundo especialistas, que ele contraiu a tuberculose dois anos antes de morrer, aos 47 anos. A doença tomou conta do herói, enfraquecendo-o progressivamente, depois de ele ter libertado Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela, derrotando os soldados fiéis ao império espanhol.

(Fonte: Zero Hora – N° 15.838 – Ano 45 – 11/01/09 – Mundo – Revisionismo/ Por Léo Gerchmann – Pág; 22)

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