Sonia Rykiel, “rainha das malhas” e ícone da moda parisiense
Sonia Rykiel (Neuilly-sur-Seine, França, 25 de maio de 1930 – Paris, 25 de agosto de 2016), estilista francesa, rainha do tricô à française.
Sonia Rykiel, “rainha das malhas” e ícone da moda parisiense foi a criadora conhecida pelo seu trabalho no knitwear, libertador da silhueta feminina nos anos 1960, e na boêmia da Rive Gauche e Saint-Germain-des-Prés.
Rainha dos tricôs, como era chamada, foi ícone do estilo da francesa de Saint-Germain-de-Près, a rainha do tricô à francesa, foi Sonia Rykiel, já em 1968, quando lançou sua marca em Saint-Germain, quem elevou os vestidos, blusas e malhas que ela mesma tricotava à outra categoria de moda.
Um dos maiores nomes da moda francesa, seu nome começou a fazer história quando ela abriu, em 1968, uma loja homônima na Rive Gauche de Paris. Seu trabalho em tricô e malhas listradas lhe rendeu o apelido de “rainha do tricô” e encantou Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Audrey Hepburn.
Bem-humorada, Sonia defendeu que as mulheres deveriam “esquecer os costureiros, fazer a moda com o seu corpo e com o seu espírito, escondendo o que não gostamos e exaltando o que temos de bom”.
A inventora da “démode” (um estilo sem complexos no qual cada pessoa adapta a moda a sua personalidade) se tornou famosa nos anos 1960 quando lançou roupas de uma elasticidade sensual, famosas especialmente por suas listras pretas e coloridas.
Em maio de 1968 fundou a marca Sonia Rykiel.
Nascida como Sonia Flis em Paris em 25 de maio de 1930 de pai francês e mãe romena, começou sua carreira em 1948 como vitrinista.
Em 1994, Sonia Rykiel interpretou seu próprio personagem no filme “Prêt à Porter” do americano Robert Alman.
Um status que incluía o charme das francesas, com peças coloridas ao mesmo tempo sexy e bem-humoradas, com uma pitada geek intelectual irônica típica do rive gauche (não esqueça que é do lado esquerdo do rio Sena que fica a Sorbonne, o café de Flore frequentado antigamente por intelectuais como Sartre e Simone de Beauvoir).
Seu nome foi colocado definitivamente no hall dos mais importantes da indústria quando, em 2009, ela recebeu a Ordem Nacional da Legião de Honra por seus serviços prestados à moda.
Em 1995, sua filha, Nathalie, virou diretora-criativa e presidente da marca, que resistiu até 2012 sem o aporte de um grande grupo. Nesse ano, Fung Brands adquiriu 80% da etiqueta, restando apenas 20% para a família Rykiel.
Além do legado na moda, Sonia, que sempre frequentou meios intelectuais da França, deixou vários livros publicados. Ela também chegou a fazer uma participação no filme “Prêt-à-porter” (1994), de Robert Altman, que mostrava os bastidores da moda.
Em 2012 a estilista, que aparecia em público cada vez menos, falou de sua doença em um livro.
Em junho de 2016, a Lancôme lançou uma parceria com a estilista numa linha que traz nas embalagens o listrado bold e vibrante que virou a marca registrada de seus tricôs, cujo mood livre e provocador para a época seduziu mulheres modernas e inesquecíveis como Catherine Deneuve, Jacqueline Kennedy e Lauren Bacall.
Sonia Rykiel morreu em 25 de agosto de 2016, aos 86 anos, em decorrência do Mal de Parkinson que sofria há quase duas décadas, em Paris.
“A filosofia Rykiel é que o luxo é para sonhar mas também é importante que não seja uma frustração”, resumia a filha da designer, Nathalie Rykiel, sua herdeira criativa e responsável pela sua marca desde que a doença limitou o trabalho da chamada “rainha das malhas”.
(Fonte: http://ffw.com.br/noticias/moda – NOTICIAS – VIDA E ESTILO – MODA / POR CAROLINA VASONE – 25/08/2016)
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/08 – POP & ARTE – NOTICIA / Da France Presse – 25/08/2016)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/ela/moda – ELA – MODA – POR O GLOBO – 25/08/2016)
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