Quadrinista foi um dos criadores dos personagens mais importantes da Marvel
Editor, escritor e quadrinista ficou conhecido por ser o “pai” de muitos personagens do universo Marvel
Quadrinista participou da criação de super-heróis icônicos como Homem-Aranha, Thor, Hulk, X-Men, Pantera Negra, Demolidor e Quarteto Fantástico.
Stanley Martin Lieber (Manhattan, Nova York, 28 de dezembro de 1922 – Los Angeles, 12 de novembro de 2018), desenhista norte-americano, ajudou a criar para a Marvel figuras míticas de revista, TV e cinema, que se tornaram referência da cultura pop, lenda dos quadrinhos e criador de personagens como Homem-Aranha e Hulk, foi roteirista e editor da Marvel Comics. Ícone dos quadrinhos da Marvel, foi o homem que co-criou o icônico personagem Homem-Aranha.
Como escritor e editor, Lee foi a chave para a ascensão da Marvel como um império dos quadrinhos na década de 1960. Em colaboração com artistas como Jack Kirby e Steve Ditko, ele criou super-heróis que encantaram várias gerações de leitores.
Lee inovou ao adicionar uma nova camada de complexidade e humanidade em seus super-heróis. Seus personagens não eram feitos de pedra e tinham preocupações com dinheiro e amor, além de terem defeitos trágicos ou se sentirem inseguros.
“Senti que seria divertido aprender um pouco sobre suas vidas privadas, suas personalidades e mostrar que eles também eram humanos”, disse Lee, numa entrevista em 2010.
Lee iniciou sua carreira na Timely Comics, que se tornaria a Marvel, aos 17 anos como garoto de recados. Logo passou a escrever. Em 1961, seu chefe pediu que ele criasse um time de super-heróis. Assim nasceu o Quarteto Fantástico. Em 1972, ele se tornou diretor-editorial da Marvel.
“Escreva coisas que você quer ler. Se trata de escrever coisas que você acredita que eles [os leitores]querem ler. Você não os conhece, mas conhece a si mesmo. Deve haver alguém como você, que gostará do que você escreveu”, disse Lee em agosto do ano passado, ao participar de uma homenagem a sua carreira em Los Angeles. “O que eu fiz foi tentar escrever histórias que eu gostaria de ler. De um modo ou outro, funcionou”, contou.
Lee inovou ainda ao envolver outros artistas no processo de criação de histórias e personagens, o que ficou conhecido como “Método Marvel”. Acabou sendo criticados em alguns momentos, por ter recebido o crédito por ideias que supostamente não eram suas.
Nas décadas de 1970 e 1980, esses personagens foram adaptados para séries e desenhos de televisão.
Seus personagens saíram ainda das páginas dos quadrinhos e ganharam as telas de cinema. Dezenas de filmes da Marvel foram produzidos na primeira década do século 21, arrecadando mais de 20 bilhões de dólares de bilheteira em todo o mundo.
Foi um dos maiores quadrinistas de todos os tempos, o patriarca do universo Marvel tornou-se um dos nomes mais relevantes do indústria do entretenimento. Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, Lee foi responsável por dar vida a heróis que marcaram gerações, a carreira de Lee foi insuperável e isto é incontestável.
Lee deu vida a figuras míticas que se tornaram referência da cultura pop nos últimos 50 anos. Criador de personagens importantes da Marvel Comics, ele participou do desenvolvimento das tramas do Homem-Aranha, Thor, Hulk e X-Men.
Ele era o criador de alguns dos mais importantes personagens da Marvel. O quadrinista participou da criação de super-heróis icônicos, como Homem-Aranha, Thor, Incrível Hulk e os X-Men.
O início bucólico
Vindo de uma família humilde, ainda na adolescência, Lee trabalhou para os publicadores Martin Goodman na Timely Comics, que mais tarde se tornaria a Marvel Comics. Seu primeiro trabalho publicado foi uma página para preencher texto assinada com seu nome, que apareceu na revista do Capitão América em 1941.
Um novo boom
Lee foi editor-chefe da Marvel e constantemente fazia aparições nos filmes do estúdio. Ele foi um dos responsáveis pela começo da popularidade da Marvel, em 1961, a partir do lançamento da revista do “Quarteto Fantástico”.
Um verdadeiro ícone geek
Em seus últimos anos de vida, Lee tornou-se um ícone e a cara pública da Marvel Comics. Ele faz aparições em convenções de histórias em quadrinhos pelos EUA, palestrando e participando em discussões. Ele também mudou-se para a Califórnia em 1981 para desenvolver as propriedades de televisão e filme da Marvel. Em 1981, Lee transformou seus heróis em desenhos animados exibidos por emissoras de TV.
Na década de 2000, Lee fez seu primeiro trabalho para a DC Comics, lançando a série “Just Imagine”, em tradução livre, “Apenas Imagine”, na qual Lee reimaginava vários super-heróis incluindo Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde e Flash.
Sempre onipresente
Considerado um gênio para muitos no auge de sua carreira, Lee apareceu como figurante nas cenas de muitos filmes de super-heróis como “O Julgamento do Incrível Hulk (1989), “X Men” (2000), Homem-Aranha (2002), “Demolidor” (2003), “Capitão América (2011), “Quarteto Fantástico” (2007), “X-Men: o Confronto Final” (2006), “Os Vingadores” (2012), entre outros. Foram mais de 30 participações como figurante em produções de super-heróis.
Contratado da Marvel, Lee recebeu um retorno limitado diante do sucesso de seus personagens. Em 1998, ele lutou por uma cláusula que lhe garantia 10% dos lucros do cinema e programas de TV com personagens da Marvel. Em 2002, ele processou a editora para receber lucros do filme “Homem-Aranha”.
Lee teve dois filhos, Joan Celia, que nasceu em 1950, e Jan Lee, que morreu logo após o nascimento, em 1953.
Stan Lee morreu aos 95 anos, em 12 de novembro de 2018 em sua casa, em Los Angeles. Lee foi levado no começo da manhã de sua casa em Hollywood, na Califórnia, para um hospital de Los Angeles, onde acabou morrendo.
Ele vinha sofrendo com vários problemas de saúde nos últimos anos. Além disso, em 2017, perdeu sua esposa, Joan Lee, com quem fora casado por mais de 70 anos.
(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/11/12 – POP & ARTE – NOTÍCIA – 12/11/2018)
(Fonte: https://gente.ig.com.br/cultura/2018-11-12 – GENTE / CULTURA / Por
(Fonte: https://www.dw.com/pt-br – Deutsche Welle – NOTÍCIAS / CULTURA – 12.11.2018)