Supervisionou a construção do primeiro reator nuclear do mundo como parte do Projeto Manhattan, foi pioneiro no desenvolvimento de reatores atômicos comerciais e foi o primeiro diretor do Laboratório Nacional Argonne

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Walter H. Zinn,  físico que ajudou a criar a bomba atômica

(Crédito da fotografia: Cortesia The University of Chicago Photographic Archive/ REPRODUÇÃO/ DIREITOS RESERVADOS)

 

Walter Henry Zinn (Kitchener, 10 de dezembro de 1906 — Clearwater (Flórida), 14 de fevereiro de 2000), foi um físico nuclear que supervisionou a construção do primeiro reator nuclear do mundo como parte do Projeto Manhattan, foi pioneiro no desenvolvimento de reatores atômicos comerciais e foi o primeiro diretor do Laboratório Nacional Argonne.

A carreira do Dr. Zinn em engenharia nuclear começou em 1939, quando Niels Bohr, o físico dinamarquês, disse a colegas americanos que achava que o átomo de urânio poderia ser dividido em metades aproximadamente iguais, com uma grande liberação de energia. Ele baseou sua crença em experimentos relatados por cientistas alemães no ano anterior.

Os experimentos foram prontamente confirmados por cientistas americanos que trabalhavam no laboratório de ciclotrons da Universidade de Columbia. Dr. Zinn trabalhou lá com Leo Szilard em outro experimento que mostrou a possibilidade de reação em cadeia.

Mas quando o governo decidiu, em 1941, prosseguir a toda velocidade com o desenvolvimento de uma bomba atômica, o laboratório de Columbia provou ser pequeno demais para o que recebeu o codinome de Projeto Manhattan. O projeto foi transferido para um laboratório maior na Universidade de Chicago, onde o Dr. Zinn trabalhou em total sigilo como assistente principal de Enrico Fermi.

Dr. Zinn supervisionou a construção do reator nuclear do projeto, e a equipe alcançou a primeira reação em cadeia em dezembro de 1942. Ele permaneceu no Projeto Manhattan até 1946, quando a Comissão de Energia Atômica criou o centro Argonne perto de Chicago para estudar e desenvolver a energia nuclear. para uso pacífico. Ele foi diretor do laboratório de 1946 a 1956.

Em Argonne, o Dr. Zinn concentrou-se na produção de energia elétrica com reatores criadores, que produzem mais combustível nuclear do que consomem, e reatores de água fervente. Os projetos de água fervente de seu laboratório serviram como protótipos para usinas de energia da General Electric ainda em operação neste país e no Japão.

Ele foi o autor de livros e artigos em seu campo. Seu trabalho lhe rendeu o Prêmio Átomos pela Paz em 1960 e o Prêmio Enrico Fermi da comissão de energia em 1969.

Depois de deixar Argonne, ele permaneceu como conselheiro da Casa Branca, formou sua própria empresa de consultoria e continuou trabalhando em projetos de reatores. Ele se aposentou em 1970 como vice-presidente da divisão de energia nuclear do que hoje é a suíça ABB Combustion Engineering de Windsor, Connecticut, mas atuou como diretor até 1986.

Walter Zinn nasceu em Kitchener, Ontário, e formou-se na Queens University em Ontário em 1927. Ele recebeu um MA lá em 1930 e um Ph.D. em Columbia em 1934. De 1932 até sua mudança para Chicago com o Projeto Manhattan, lecionou no City College.

Walter Zinn faleceu em 14 de fevereiro em um hospital em Clearwater, Flórida. Ex-morador de Connecticut, ele tinha 93 anos.

Ele deixa sua esposa, Mary Pratt Zinn, e dois filhos. Sua primeira esposa, Jennie Smith Zinn, morreu em 1964.

(Crédito: https://www.nytimes.com/2000/02/25/us – The New York Times / NÓS/ 

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