Sydney Pollack, um dos cineastas americanos mais ativos a emergir durante a renovação de Hollywood.

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Sydney Pollack (Lafayette, 1° de julho de 1934 – Los Angeles, 26 de maio de 2008), um dos cineastas americanos mais ativos a emergir durante a renovação de Hollywood, nos anos 60 e 70. Descendente de russos Pollack começou a carreira como ator, contabilizando inclusive uma passagem pela Broadway, antes de se dedicar principalmente à direção – primeiro na televisão, em séries de sucesso como O Fugitivo, e a seguir no cinema. Em mais de quarenta anos de carreira, dirigiu praticamente todos os grandes astros do cinema americano, de Jane Fonda, Dustin Hoffman, Al Pacino, Meryl Streep e Robert Redford (este em sete filmes, entre os quais Três Dias do Condor) a Tom Cruise e Nicole Kidman.

Sua lista de sucessos inclui A Noite dos Desesperados, Entre Dois Amores, Tootsie, Ausência de Malícia, A Firma e A Intérprete, totalizando dezenas de indicações ao Oscar. O mesmo tino que demonstrava como diretor, de combinar apelo comercial a algum conteúdo, em geral de tom político, Pollack tinha também como produtor. Em parceria com o inglês Anthony Minghella, morto em março, supervisionou, entre outros, Conduta de Risco, no qual aproveitava ainda outro de seus talentos – o de ator, sempre excelente em papeis de homens agradáveis, porém implacáveis. Pollack faleceu dia 26 de maio de 2008, de câncer, aos 73 anos, em Los Angeles.

(Fonte: Veja, 4 de junho de 2008 – ANO 41 – N° 22 – Edição n° 2 063 – DATAS – Pág; 156)

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