Tamara Capeller, foi a primeira bailarina do Theatro Municipal entre as décadas de 40 e 50
Além de bailarina, se dedicou também ao ensino, à coreografia e à poesia.
Tamara Capeller, primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre as décadas de 1940 e 1950, a artista se consagrou como nome importante da dança no Brasil.
Uma das alunas de Maria Olenewa, artista foi primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio entre as décadas de 1940 e 1950.
Aluna de Maria Olenewa (1896-1965), Tamara iniciou a carreira com apenas 15 anos, idade com a qual foi alçada ao cargo de solista no Teatro Municipal. Entre os trabalhos mais elogiados, destacam-se as performances nas montagens de “Giselle” e “O lago dos cisnes” . Aliás, a apresentação desse último programa, em 1946, contou com um dos aplausos mais longos na história do endereço, com 32 cortinas abertas e fechadas numa só sessão.
No fim dos anos 1960, após uma temporada nos Estados Unidos, Tamara passou a atuar como professora da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, instituição associada ao Teatro Municipal. Ali, foi responsável por formar nomes como Márcia Haydée e Ana Botafogo.
Tamara Capeller foi aluna de Maria Olenewa na escola de danças clássicas do Theatro Municipal, hoje Escola Estadual de Dança Maria Olenewa.
Com este ballet ela se despediu dos palcos em 1958, sendo considerada uma das principais swanildas da casa. Depois, dedicou sua carreira ao ensino, coreografia e a poesia. Retornou a escola de dança como professora até se aposentar.
Nos anos 90, promoveu uma série de eventos que uniram a dança a poesia e história, dentre uma memorável exposição no Museu Nacional de Belas Artes intitulada “Sob as Luzes Douradas”, que contava a história da dança no brasil nos 50.
— Ela teve tanto êxito interpretando o Cisne Negro que o espetáculo precisava ser interrompido por conta dos aplausos durante a performance. Foi a mais brilhante primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio — relembra o professor e filósofo Nelson Mello e Souza, marido de Tamara, com quem teve dois filhos. — Ela era sempre a mais técnica, fulgurante, bonita e esplendorosa bailarina em cena. Dançou com os maiores artistas do mundo à época, e era uma memória da dança brasileira.
Parte de sua história está relatada no livro “Tamara Capeller: o singrar do cisne”, de Beatriz Cerbino, publicado pela Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Tamara Capeller faleceu em 2 de agosto de 2020, aos 92 anos, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Ela estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com problemas renais decorrentes do Alzheimer, que enfrentava há alguns anos.
(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/03 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA / Por TV Globo – 03/08/2020)
(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / Por Gustavo Cunha – 03/08/2020)