Tata Güines, foi muito imitado, sendo um dos melhores solistas de tumbadora de sua época, junto com Chano Pozo e Patato Valdés, trabalhou com grandes líderes de bandas cubanas, incluindo Peruchín, Bebo Valdés, José Fajardo e Chico O’Farrill

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Tata Güines, mestre cubano das congas

Tata Guines (Crédito da fotografia: Cortesia Reuters, 2006)

 

 

Tata Güinesi, foi um dos mais importantes percussionistas da tumbadora, ou tambor de conga, da primeira geração do jazz afro-cubano e filho montuno.

Conhecido por extrair uma grande variedade de sons de sua bateria, tanto com as unhas quanto com as mãos, ele foi muito imitado, sendo um dos melhores solistas de tumbadora de sua época, junto com Chano Pozo e Patato Valdés.

Nascido Federico Arístides Soto em Güines, sudeste de Havana, filho de um músico que tocava o instrumento de seis cordas chamado tres, o Sr. Tata Güines mudou-se para Havana em 1946. Na década de 1950, ele estava trabalhando com grandes líderes de bandas cubanas, incluindo Peruchín, Bebo Valdés, José Fajardo e Chico O’Farrill. No final da década de 1950, ele tocou como solista nas gravações enormemente influentes feitas para o selo Panart de jam sessions cubanas lideradas por Israel (Cachao) López, originalmente lançadas como “Descargas en Miniatura”.

Também no final da década de 1950, ele uniu forças com o pianista Frank Emilio Flynn, formando uma nova banda, Quinteto Instrumental de Musica Moderna, mais tarde conhecida como Los Amigos. Mas com a ascensão do movimento de cantores e compositores nueva canción em Cuba, instrumentistas como o Sr. Güines estavam caindo em desuso. Seu segundo fôlego veio com sua participação nas sessões de “Estrellas de Areito” em 1979, gravações feitas para a Egrem, a gravadora estatal cubana, que reviveu o estilo descarga de 20 anos antes.

Nos anos 90, antes mesmo das ondas de reconhecimento para músicos cubanos mais velhos iniciadas pelo filme e disco “Buena Vista Social Club”, o Sr. Güines era reconhecido como um velho mestre e fazia turnês com frequência. Ele gravou com o jovem conguero Miguel (Angá) Díaz, seu maior descendente estilístico, no disco de 1995 “Pasaporte”, que ganhou o prêmio de álbum do ano da Egrem, o equivalente cubano ao Grammy.

Ele trabalhou com outras bandas jovens, incluindo a banda Cubanismo, de Orlando Valle e Jesús Alemañy; ele também gravou “Chamalongo”, com a saxofonista canadense Jane Bunnett, e tocou na faixa-título do popular álbum de 2003 de Bebo Valdés e Diego el Cigala, “Lágrimas Negras”.

Tata Güines faleceu na segunda-feira em Havana, onde morava. Ele tinha 77 anos.

A causa foi uma infecção renal, segundo a mídia estatal cubana.

(Direitos autorais: https://www.nytimes.com/2008/02/07/world/americas – New York Times/ MUNDO/ AMÉRICAS /  – 7 de fevereiro de 2008)

© 2008 The New York Times Company

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