Terry Jones, membro fundador do grupo de comédia britânico do Monty Python e ícone da comédia
Fundador do grupo de comédia britânico. Ele foi poeta, historiador e dirigiu os principais filmes do Monty Phython.
Comediante dirigiu alguns dos filmes mais importantes da trupe humorística inglesa, entre eles ‘A Vida de Brian’
Terry Jones (Colwyn Bay, País de Gales em 1° de fevereiro de 1942 – Londres, 21 de janeiro de 2020), ator e comediante, foi um dos fundadores do grupo de comédia britânico Monty Python. Jones dirigiu longas do Monty Python para o cinema e ficou famoso por interpretar figuras maternas.
O integrante da famosa trupe de comédia britânica dirigiu diversos trabalhos de comédia, como o filme “A vida de Brian”, de 1979, sobre um homem confundido com o Filho de Deus, o que provocou críticas da Igreja.
O ator também era conhecido por suas performances como mulher na série de televisão “Flying Circus de Monty Python”.
O ator, roteirista e diretor ficou famoso como um dos membros da trupe de comédia britânica Monty Python, e era conhecido por interpretar donas de casa de meia-idade e figuras maternas neuróticas, eternizando o papel da mãe do protagonista em A Vida de Brian (1979), um dos longas-metragens lançados pela trupe.
Ao lado dos colegas John Cleese, Terry Gilliam, Michael Palin, Eric Idle e Graham Chapman, ele também marcou os esquetes mais famosos da série Monty Python’s Flying Circus (1969-1974), especialmente um em que interpretava um cardeal incompetente da inquisição espanhola.
Além do Monty Python, Jones trabalhou em uma série de projetos, incluindo a série televisiva “Ripping Yarns”. Jones também fez diversos documentários e escreveu cerca de 20 livros infantis.
No cinema, eles também lançaram Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975) e Monty Python – O Sentido da Vida (1983), que foram dirigidos por Jones e Gilliam. Em A Vida de Brian, Jones assumiu a direção sozinho.
Após a dissolução do grupo, ele seguiu carreira solo, assinando filmes como Serviços Íntimos (1987), As Aventuras de Erik o Viking (1989), Amigos Para Sempre (1996) e Absolutamente Impossível (2015).
Na frente das câmeras, ele surgiu em produções como Mais Estranho que a Ficção (2006). Jones também era historiador, produzindo e escrevendo séries documentais como Medieval Lives (2004), pela qual foi indicado ao Emmy, e Barbarians (2006).
O diretor do Monty Python
Nascido em Colwyn Bay, no País de Gales em fevereiro de 1942, Terence Graham Parry Jones mudou-se para a Inglaterra ainda na infância. Conheceu Michael Palin, outro Monty Python, enquanto estudava Literatura na universidade de Oxford. A dupla escrevia roteiros para humorísticos quando, em 1969, se uniram a John Cleese e Graham Chapman (dois estudantes de Cambridge), ao ator Eric Idle e ao ilustrador americano Terry Gilliam para a criação de um novo programa. Em 1969, chegou ao ar Monty Python’s Flying Circus, que durou cinco anos e mudou a maneira de se fazer comédia. Caótico, insano, mas extremamente inteligente, ele influenciou diversos programas de humor na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Jones dirigiu longas-metragens importantes do Monty Python, como O Cálice Sagrado (ao lado de Gilliam) e A Vida de Brian. Este último, uma das maiores comédias de todos os tempos, foi rotulado como “profano” por contar a história de um profeta que nasce no mesmo dia e hora de Jesus Cristo. Cenas como o Sermão da Montanha e a própria crucificação foram impiedosamente ironizados.
O ator e diretor do grupo humorístico Monty Python, Terence Graham Parry Jones também foi diretor de cinema, historiador e poeta.
Ele foi um dos criadores da “Monty Python’s Flying Circus”, série de TV britânica que reescreveu as regras da comédia com quadros, personagens e frases de efeito surreais, em 1969.
Após o Monty Python, Terry Jones dirigiu filmes como Erik, o Viking (1989), baseado num livro infantil de sua autoria, e produziu documentários sobre as Cruzadas, os bárbaros e a vida medieval. Em 2003, lançou um livro sobre o escritor Geoffrey Saucer, autor do clássico literário Os Contos de Canterbury.
Em 2016, ele revelou ter sido diagnosticado com demência frontotemporal um ano antes, se tornando um representante público da doença. Em 2017, ele esteve na cerimônia do Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (Bafta) e falou sobre o assunto.
“Ele era muito mais do que um dos mais engraçados escritores e artistas de sua geração, ele era o comediante completo – escritor, diretor, apresentador, historiador, brilhante autor infantil e a companhia mais calorosa e maravilhosa que você poderia querer ter”, disse Palin.