Theodor Adorno, foi vitimado por uma espiral de preconceitos a envolver sua obra.

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A pequena “Dialética”

Theodor Adorno: reverenciado até os anos 1960

Theodor Adorno (Frankfurt, 11 de setembro de 1903 – Visp, 6 de agosto de 1969) foi vitimado por uma espiral de preconceitos a envolver sua obra. Arquiteto da Teoria Crítica, intérprete pessimista da modernidade, ganhou os rótulos de hermético e defasado.

Theodor Wiesengrund Adorno foi um dos expoentes da chamada Escola de Frankfurt, que contribuiu para o renascimento intelectual da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Estudou filosofia, sociologia, psicologia e música na Universidade de Frankfurt.

“As estrelas descem à Terra”, lançado no Brasil, mostra que o pensamento adorniano não apenas merece, como precisa ser revisto. Escrito em meados da década de 1950, o livro só agora ganha tradução para o português. Título menor na vasta bibliografia de Adorno, foi o escolhido para abrir a Coleção Adorno, da Editora Unesp. A meta da coleção é atualizar a bibliografia do autor no País. Nos planos da editora, estão previstas as publicações de trabalhos inéditos ou pouco conhecidos no Brasil e novas traduções de obras clássicas.

Em “As estrelas descem à Terra”, Adorno faz uma análise da coluna astrológica de Carroll Righter, no Los Angeles Times. A obra mantém uma ligação direta com o clássico “A dialética do esclarecimento” (co-escrito com Max Horkheimer (Estugard, 14 de fevereiro de 1895 – Nuremberg, 7 de julho de 1973), filósofo e sociólogo alemão). Nela, o autor estabelece ligações entre a astrologia nos jornais e a “contrução de sonhos” pela indústria cultural. A atualidade de Adorno se encontra na interpretação do universo capitalista como um sistema, com padrões a se repetirem em áreas diversas.

(Fonte: HTTP://DIARIODONORDESTE.GLOBO.COM – O TEMPO DAS IMPOSSIBILIDADES – MÍDIA E DEMOCRACIA – DH – 24 de janeiro de 2009)
(Fonte: Veja, 25 de dezembro de 1974 – Edição n° 329 – Literatura – Pág; 34 e 36)

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