Theodore Harold Maiman, físico americano que desenvolveu o primeiro aparelho laser

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Theodore Harold Maiman (Los Angeles, 11 de julho de 1927 – Vancouver, 5 de maio de 2007), físico americano que desenvolveu o primeiro aparelho laser (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), experimentando criar uma fonte de energia para ser utilizada em experiências de laboratório (07/1960).

 

 

Seu objetivo era desenvolver uma fonte de energia para ser usada em experiências de laboratório. Em 1961, por obra da curiosidade de um oftalmologista pelas novas tecnologias, o laser foi usado fora de um laboratório de pesquisa.

 

O laser é a única fonte de luz que se propaga de forma organizada, em uma mesma direção, por meio de ondas de comprimento idêntico. Tais características o tornam um emissor de grandes quantidades de energia e de fácil manipulação.

 

O primeiro aparelho de laser foi criado em 1960 pelo físico americano Theodore Maiman. Seu objetivo era desenvolver uma fonte de energia para ser usada em experiências de laboratório. O laser é a única fonte de luz que se propaga de forma organizada, em uma mesma direção, por meio de ondas de comprimento idêntico. Tais características o tornam um emissor de grandes quantidades de energia e de fácil manipulação.

 

Assim como o físico Albert Einstein (1879-1955) e o físico alemão Max Plank (1858-1947), Maiman tinha como objetivo criar uma fonte de energia para ser utilizada em experiências de laboratório.

 

Em 1961, por obra da curiosidade de um oftalmologista pelas novas tecnologias, o laser foi usado fora de um laboratório de pesquisa. Charles Campbell (1926-2007), do Instituto de Oftalmologia do Centro Médico Presbiteriano da Columbia, nos Estados Unidos, utilizou-o para eliminar um tumor maligno da retina de um paciente. Desde os anos 50, os médicos empregavam a luz solar para queimar lesões na retina.

 

Com uma lente, eles convergiam os raios de sol diretamente para o olho do doente. Ainda que o laser seja 1 septilhão de vezes mais forte, ele provocava menos efeitos colaterais, como queimaduras. Isso porque, ao contrário da energia solar, é mais controlável e direcionável. As operações de Campebell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos.

 

As operações de Campbell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos. Mas o grande impacto do laser na medicina só viria na década de 90, com a difusão dos aparelhos por pulsos.

 

Em meio à guerra tecnológica travada entre norte-americanos e soviéticos durante a Guerra Fria o estudo da luz foi uma obsessão de ambas as partes. Se os americanos deram o primeiro passo, com a criação do maser (um dispositivo similar ao laser, que produz microondas em vez de luz visível, mas não em forma contínua), os soviéticos contra-atacaram com a criação de algo semelhante, mas que permitia a emissão de ondas de forma contínua.

 

Em 1960, um físico estado-unidense chamado Theodore H. Maiman montou o primeiro laser (cuja sigla em inglês significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação). De um modo simplificado, o laser é uma luz amplificada, que tem uma cor só e com comprimento de onda bem definido.

 

O laser é um tipo de luz que é amplificada por emissão estimulada de radiação ou ondas eletro-magnéticas. É composta por fótons, tais como a luz emitida pelas lâmpadas dos lustres das casas. As emissões estão organizadas segundo o que se chama de “Espectro de Radiações Eletromagnéticas”, baseado em uma característica particular: o Comprimento de Onda.

 

Esse espectro é composto por radiações infravermelhas, radiações visíveis, radiações ultravioletas, radiações ionizantes (raio x e raios gama), além de outros tipos de radiação que não dizem respeito a este trabalho. Os lasers utilizados para o tratamento médico, odontológico e veterinário emitem radiações que estão situadas na faixa das radiações visíveis, infravermelhas e ultravioleta e não são ionizantes.

 

Atualmente, o laser é aplicado para diversos fins, como na indústria, na soldagem de carros e na medicina, como em cirurgias ópticas e de remoção de pedra nos rins.

Theodore Maiman faleceu em 5 de maio de 2007.

(Fonte: http://walkingonhistory.wordpress.com/2013/12/06 – Invenções da Guerra Fria / por walkingonhistory – 6 de dezembro de 2013)
(Fonte: http://www.projetovip.net/0711 – 11 DE JULHO DE 2011)

(Fonte: Veja, 6 de janeiro de 2010 – ANO 43 – N° 1 – Edição 2146 – ESPECIAL / Por Adriana Dias Lopes – Pág: 70/77)

 

Theodore Harold Maiman

Laser é uma sigla inglesa que, traduzida, significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Foi esse dispositivo, sem o qual hoje já não poderíamos viver, que o físico norte-americano Theodore Maiman inventou em 1960.

 

O primeiro véu da descoberta foi levantado por Albert Einstein em 1916, a partir das leis do nobel Max Planck, pai da física quântica e autor do segundo teorema fundamental da teoria mecânica do calor.

Einstein já desconfiava que a luz poderia ser concentrada num único raio. Mas a teoria acabaria por ficar esquecida até ao final da Segunda Guerra Mundial.

Quase meio século depois, com estudos intercalares de Charles Hard Townes (que inventou o Maser, que significa amplificação de microondas pela emissão estimulada da radiação e tem o mesmo princípio de funcionamento) e dos soviéticos Nikolai Basov e Aleksander Prokurov sobre a mesma tecnologia (publicam um artigo onde demonstram que é possível usar o princípio do maser para produzir luz visível), é Theodore Maiman quem revela então ao Mundo o primeiro laser nos laboratórios de pesquisas Hughes, na Califórnia, nos Estados Unidos.

A descoberta, cujo meio ativo é um cristal e um rubi, seria descrita como  “uma solução à procura de um problema”. E hoje não faltam problemas a beneficiar daquela solução.  Foi um marco na história da humanidade.

O laser tornou-se portanto num instrumento indispensável na Ciência, na Tecnologia e na indústria por apresentar características especiais como a coerência, a direcionalidade, a monocromia e a polarização. Por isso, adquiriu versatilidade no estudo e manipulação de estruturas até então inacessíveis.

Hoje, tem aplicação em quase todas as áreas: nas cirurgias médicas (oftalmologia, neurocirurgia, otorrino, cardiovascular, dermatologia e estética); na fisioterapia como anti-inflamatório, regenerador e analgésico; na industriais, para cortar metais ou medir distâncias; na pesquisa científica, possibilitando as pinças ópticas, hidráulica, física atômica, óptica e informação quântica e resfriamento de nuvens atômicas; aplicação comercial, através da comunicação por fibras ópticas ou  leitores de códigos de barras nas lojas; e mesmo todos os dias na utilização doméstica de leitores de CD e DVD.

O laser é basicamente um feixe de luz extremamente organizado, focalizado e puro. A quantidade de energia que estiver armazenada no material gerador é o que determina se o raio laser será mais fraco, como o produzido pelos apontadores muito utilizados em palestras e pelos leitores de código de barra, ou mais forte, capaz de cortar até barras de aço.

O laser mais potente do mundo tem o nome de  Texas Petawatt  e foi desenvolvido na Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América, em 2008, e tem uma potência verdadeiramente surpreendente.

(Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia – JORNAL DE NOTÍCIAS – 17/05/2010)

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