Tony Verna, diretor de televisão e produtor que inventou o replay instantâneo para transmissões ao vivo de esportes

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Diretor de TV e inventor do replay

Tony Verna (1933 – Palm Desert, Califórnia, 18 de janeiro de 2015), diretor de televisão e produtor que inventou o replay instantâneo para transmissões ao vivo de esportes. Responsável pela transmissão do Live Aid, inventor das repetições televisivas

 

A CBS usou o replay pela primeira vez em 7 de dezembro de 1963, durante um jogo de futebol americano entre equipes do exército e da marinha dos Estados Unidos, na Filadélfia.

Há cinquenta anos, a televisão era radicalmente diferente e não apenas por ser, sobretudo, em preto e branco: uma das características das transmissões ao vivo era que não tinham repetições. Se um espectador não visse um gol, não havia uma repetição imediata das imagens. Isso começou a mudar em 1963, quando o americano Tony Verna criou a primeira repetição instantânea, num jogo de futebol americano entre as academias do Exército e da Marinha dos EUA, transmitido pela estação CBS.

Verna desenvolveu um método para pausar a fita e marcar a jogada que deveria ser exibida novamente. Ele disse que estava procurando uma maneira de ocupar os intervalos entre jogadas durante uma partida de futebol americano.

O conceito era tão novo que quando o quarterback do exército, Rollie Stichweh, marcou o touchdown, o narrador Lindsey Nelson (1919-1995) precisou alertar os espectadores: “Isso não foi ao vivo! Senhoras e senhores, o exército não marcou de novo!”

O replay rapidamente se tornou padrão em transmissões esportivas, dando aos torcedores uma nova forma de acompanhar os jogos.

Após sua revolucionária invenção, Verna ainda seria o produtor ou diretor de cinco Super Bowls, Jogos Olímpicos, do Kentucky Derby e até do “Live Aid”.

Já em 2007, patenteou uma aplicação para mostrar num computador ou dispositivo móvel, de forma esquemática e em tempo real, a evolução de um jogo de futebol americano. Chamada InstantFootballer, não recorre à captação de imagens através da câmara.

Em vez disso, o sistema segue a bola e mostra a respectiva posição no campo, a cada momento. O objetivo, explicou Verna, era fazer com que a audiência jovem, pouco interessada em passar um longo período de tempo frente a um televisor, pudesse seguir um jogo enquanto continuava a usar o computador ou telemóvel para outro tipo de tarefas.

Tony Verna faleceu em 18 de janeiro de 2015, aos 81 anos. Verna estava em sua casa, em Palm Desert, na Califórnia, vítima de uma leucemia linfoide aguda.

 

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv -15093620#ixzz3PIzZBRUK – CULTURA – REVISTA DA TV – POR AP – 19/01/2015)
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(Fonte: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia -1682706 – TELEVISÃO – PÚBLICO – 19/01/2015)

 

 

 

 

 

 

 

 

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