Tornou-se um dos primeiros membros do clube de artistas intensos e problemáticos

Em 3 de julho de 1971, Jim Morrison tornou-se um dos primeiros membros do clube de artistas intensos e problemáticos a morrer aos 27 anos – a exemplo de Jimi Hendrix e Janis Joplin no ano anterior. A curta trajetória do cantor e letrista da banda The Doors bastou para garantir ao grupo – e a ele mesmo – um lugar de destaque no colorido mosaico de personagens do rock dos anos 1960.

Os seis discos lançados pela banda entre 1967 e 1971 evidenciam uma identidade musical inimitável, que unia jazz, rock, flamenco, erudito e canção alemã, entre outro ingredientes – e, da parte de Morrison, uma performance teatral e provocativa e uma poética farta em imagens surpreendentes.

Filho de um destacado integrante da Marinha norte-americana, Morrison prezava a irreverência e a imprevisibilidade, quase sempre acompanhadas de álcool e drogas. Leu Nietzsche, Rimbaud e Baudelaire, estudou o teatro de Artaud e, depois, incorporou essas e outras influências ao som dos Doors e a seu trabalho individual como poeta, exemplificado no livro The Lords and the New Creatures (1969) e no disco An American Prayer (1978), produzido com gravações de poemas feitas em 1969 e 1970.

Sua morte, em Paris, é cercada de algum mistério, uma vez que as autoridades francesas não realizaram autópsia. O fato é que o túmulo de Morrison é um dos mais visitados do célebre cemitério Père Lachaise, onde também estão sepultados nomes como Balzac e Chopin.
(Fonte: wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho – Postado por Luís Bissigo – 3 de julho de 2012)

3 de julho de 1971 – Falecimento, em Paris, de Jim Morrison, vocalista do grupo The Doors. Morrison nasceu em Melbourne, Flórida, Estados Unidos, em 8 de dezembro de 1943.
(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 277 – Cronologia – 3 de julho de 2012)