TRADIÇÃO EM FAMÍLIA
Em 1930, dois anos antes de ser fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), a Estância São Francisco, no distrito de José Otávio, em Bagé, já tinha um exemplar da raça registrado.
O produtor Belizário Sá Sarmento adquiriu o potro Monzo Vivo, o garanhão que deu início ao plantel. Passando sete décadas e três gerações, a estância se consagra como o berço do nascimento de pelo menos 1,2 mil cavalos crioulo.
Da terceira década do século 20, Manuel Luís Sarmento mantém guardado o primeiro pedigree da propriedade adquirido pelo avô Belizário Sá Sarmento, que além de ser um dos pioneiros da criação de crioulo no Estado, fez parte da fundação da ABCCC e é nome de prova na Expofeira de Bagé.
(FONTE: Zero Hora – 22 de fevereiro de 2002 – pág. 07)