Biblioteca Roberto Santos, inaugurada em 26 de novembro de 1953, a segunda biblioteca circulante criada em São Paulo
Roberto Santos (São Paulo, 15 de abril de 1928 – Guarulhos, São Paulo, 3 de maio de 1987), cineasta paulista nascido em abril de 1928, um dos precursores do cinema novo, autor de filmes como O Grande Momento, de 1958, e A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de 1966, seu trabalho mais conhecido, baseado no livro Sagaran, de João Guimarães Rosa. Roberto Santos faleceu dia 3 de maio de 1987, aos 59 anos, de ataque cardíaco, no Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos, São Paulo.
(Fonte: Veja, 13 de maio de 1987 Edição nº 975 – DATAS Pág; 91)
Roberto Santos nasceu em 15 de abril de 1928 em São Paulo. Foi diretor, roteirista e produtor de cinema.
Em 1950, cursou o Seminário de Cinema e em 1952 participou do II Congresso do Cinema Nacional.
Trabalhou nos estúdios da Multifilmes e Vera Cruz como continuista e assistente de direção e estreou seu primeiro filme O grande momento em 1957.
Lecionou cinema e roteiro na Escola Superior de São Luís e na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.
Em 1966, com a eclosão do Cinema Novo, Roberto Santos adaptou o conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa, o qual tornou-se o principal filme de sua carreira, garantindo presença na lista dos mais importantes do cinema brasileiro.
De 1972 a 1987, continuou produzindo e dirigindo filmes, como O Predileto e As Três Mortes de Solano. Também realizou várias séries e programas especiais para a TV Cultura e Rede Globo. Recebeu importantes prêmios, dentre eles o APCA e a Coruja de Ouro, de melhor direção.
Faleceu em 3 de maio de 1987, quando voltava do 15º Festival de Cinema de Gramado onde competiu com o filme Quincas Borba.
Filmografia: O grande momento (1958); A hora e a vez de Augusto Matraga (1965); As cariocas (1966); O homem nu (1968); Carnaval São Paulo (1969); Um anjo mau (1971); Vozes do medo (1971); As três mortes de Solano (1975); Contos eróticos (1977); Os amantes da chuva (1978); Nasce uma mulher (1983); Quincas Borba (1987).
(Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas)
Roberto Santos (1928-1987), está entre os mais importantes cineastas brasileiros do século XX. Diretor, roteirista, produtor de cinema e televisão, e professor universitário, seu legado abrange 11 longa-metragens, incluindo obras-primas como “O Grande Momento” e “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, e dezenas de programas de televisão.
Começando sua carreira como um dos pioneiros do Cinema Novo em 1950/60, foi cedo celebrado como um dos melhores diretores de atores do cinema brasileiro, dirigindo ora filmes abraçados pela crítica e público (como “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, seleção oficial do Festival de Cannes em 1966), ora filmes experimentais além de seu tempo, como “Vozes do Medo” e “As Três Mortes de Solano”. Mas consistente com o eixo central de sua obra “o homem comum em uma situação sem saída”.
(Fonte: www.cineastarobertosantos.com.br)