Em uma Alemanha acabada após a II Guerra Mundial, um adolescente nascido na cidade de Greifswald precisava encontrar meios de sobreviver. Para poder levar energia para sua casa, ia de tempos em tempos até os trilhos dos trens que passavam carregados de carvão e recolhia algumas pedras que caíam dos vagões. Com essas poucas pedras, o jovem Rahn poderia se aquecer por um tempo, mas logo precisava repetir o mesmo ritual.
Hans Dieter Rahn, engenheiro eletricista, nascido na cidade de Greifswald em 1928, o alemão que mora no Brasil desde 1951, convidado pela Expodireto para apresentar seus trabalhos em Não-Me-Toque. A criatividade para buscar meios de sobrevivência pela energia foi levada para a vida profissional desse estrangeiro radicado no Rio Grande do Sul. Há 30 anos, pesquisa energias alternativas no Estado e hoje tem uma empresa que assessora projetos de energias alternativas, como à eólica e a solar. Para Rahn, no futuro essas tecnologias limpas poderão ser produzidas nos campos brasileiros.
Na Alemanha, os agricultores têm rendimento duplo, uma vez que têm a criação de gado e a plantação em um andar e, no outro, produzem energia eólica. Além disso, na própria propriedade e nos estábulos que têm telhados grandes, colocam energia solar elétrica.
(Fonte: Zero Hora Ano 43 N° 15.175 Campo & Lavoura Sexta-feira, 16 de Março de 2007 Por Sebastião Ribeiro e Nestor Tipa Júnior Pág; 2/3)
Um pioneiro da energia limpa
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