Victor Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 -Paris, 22 de maio de 1885), escritor e poeta francês, autor dos clássicos Os Miseráveis e Notre-Dame de Paris.
Foi estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país.
Em 1819 fundou, com os seus irmãos, uma revista, o “Conservateur Littéraire” (Conservador Literário) e no mesmo ano ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no século 14.
Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, “Odes e Poesias Diversas”, mas foi o prefácio de sua peça teatral “Cromwell” que o projetou como líder do movimento romântico na França.
Victor Hugo casou-se com Adèle Foucher e durante a vida teve diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento, a quem ele escreveu numerosos poemas.
O período 1829-1843 foi o mais produtivo da carreira do escritor. Seu grande romance histórico, “Notre Dame de Paris” – mundialmente conhecido como “O Corcunda de Notre Dame” – (1831), o conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841.
Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em “Histoire dun Crime”.
Durante o Segundo Império, em oposição a Napoleão 3o, viveu em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. Foi um dos poucos a recusar a anistia decidida algum tempo depois.
A morte da sua filha, Leopoldina, afogada por acidente no Sena, junto com o marido, fez com que o escritor se deixasse levar por experiências espíritas relatadas numa obra “Les Tables Tournantes de Jersey” (As Mesas Moventes de Jersey).
A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retornou a França e reatou sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembleia Nacional, e mais tarde para o Senado. Não aderiu à Comuna de Paris mas defendeu a anistia aos seus integrantes.
De acordo com seu último desejo, foi enterrado em um caixão humilde no Panthéon, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.
(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 30 de dezembro de 2010 – EDIÇÃO 895 – Citações – ANO 17)
(Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/victor-hugo – BIOGRAFIAS)
(Fonte: http://marcohaurelio.blogspot.com.br/2013/02 – CORDEL ATEMPORAL – Victor Hugo em dose dupla – 5 de fevereiro de 2013)