Vilgot Sjoeman, escritor e realizador cinematográfico sueco, discípulo de Ingmar Bergman.

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Vilgot Sjoeman (2 de dezembro de 1924 – Estocolmo, 9 de abril de 2006), escritor e realizador cinematográfico sueco, discípulo de Ingmar Bergman, começou por trabalhar como assistente de, que o introduziu na escrita de guiões.

Sjoeman rodou cerca de 15 de filmes experimentais ao longo da carreira, nos quais combinou ficção e reportagem documental para pôr em causa a sociedade sueca. Após a estreia com “A amante” (1962), conquistou fama na Suécia com a adaptação cinematográfica do romance “491” (1964), de Lars Goerling, proibida devido às suas cenas explícitas de sexo e violência.

O êxito internacional surgiu três anos depois com “Sou curiosa, amarelo” e a sua continuação “Sou curiosa, azul”, que chamaram a atenção pelas suas provocadoras cenas de sexo e lhe valeram um processo judicial nos EUA por obscenidade e pornografia.

Vencedor do prêmio Ingmar Bergman em 2003, Sjoeman estreou a sua última obra, “Alfred”, sobre o inventor Alfred Nobel, em 1995. Nos últimos anos esteve envolvido num caso contra o canal televisivo TV4 por violar os seus direitos de propriedade intelectual ao intercalar publicidade na emissão das suas películas na televisão.

Os realizadores venceram o caso em primeira instância, em dezembro de 2004, mas o canal recorreu da sentença para o Supremo Tribunal.

Vilgot Sjoeman morreu em 9 de abril de 2006, em consequência de um derrame cerebral, no hospital de Sankt Goeran, de Estocolmo. Tinha 81 anos.

(Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior – Publicado em 2006-04-11)
(Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news – Diário Digital / Lusa – 11-04-2006)

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