W. Eugene Smith, estudou jornalismo e fotografou para a revista Life

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W. Eugene Smith, fotografou para a revista Life

W. Eugene Smith, fotografou para a revista Life

W. Eugene Smith (Wichita, 30 de dezembro de 1918 – Tucson, Arizona, 15 de outubro de 1978), fotojornalista americano.

O fotógrafo norte-americano é um clássico – uma unanimidade pela obra que produziu e pelo que representa para a fotografia jornalística e editorial.

Smith se notabilizou com as reportagens que fez para a revista LIFE entre as décadas de 1940 e 1950. Durante a Segunda Guerra Mundial, estava na mítica batalha de Iwo Jima, cobrindo a ofensiva norte-americana no Japão. Suas fotos de guerra impressionam pela forma como ele se aproximava do combate e mostrava o terror. Smith, por fim, sofreu um grave ferimento que o fez passar por mais de trinta cirurgias.

Foram, porém, suas reportagens com temas sociais que o tornaram uma referência na história da fotografia. Com ele, a fotografia humanística se personifica. Em 1952, Smith publicou na LIFE o seu mais famoso ensaio: Aldeia Espanhola. A reportagem mostrava a rotina medieval de uma vila na Espanha, Deleitosa, durante o governo do ditador Franco. A reportagem retratava a pobreza e o modo precário como os moradores do interior da Espanha viviam naquele período. A reportagem teve uma repercussão imensa pelo destaque que a LIFE lhe deu.

Fotógrafo completo, Smith entrou na agência Magnum Photos em 1955 e continuou produzindo grandes ensaios.

Natural de Wichita, no Meio-Oeste dos Estados Unidos, Smith estudou jornalismo e trabalhou em um jornal local antes de seguir para Nova York. Lá, fotografou para a revista “Life” e durante a Segunda Guerra Mundial foi escalado pelas publicações do grupo Ziff-Davis para cobrir a interminável campanha do Pacífico.

A bordo de um porta-aviões americano Smith captou algumas das imagens mais marcantes de sua carreira. Fazem parte de sua série bélica “Despedida de um Marinheiro”, nas Ilhas Marshall, que mostra o corpo de um fuzileiro naval morto em combate sendo lançado ao mar, e o registro impactante da Batalha de Iwo Jima. A estratégica ilha no Pacífico, já em território japonês, foi palco de violentos confrontos que levaram à morte cerca de 50 mil soldados de ambos os lados.

Pacifista, o fotógrafo esteve presente em numerosas batalhas contra o Japão, até que foi ferido em uma delas. Anos mais tarde, já recuperado, Smith voltou à fotografia e por um curto período foi associado da agência Magnum.

Contudo, logo depois optou pela carreira independente para ter o controle total das imagens que lhe renderam fama internacional, publicando-as em ensaios e livros.

Ficava imerso durante meses, até mesmo anos, em um mesmo tema. Seguindo o lema humanista do fotógrafo, a Fundação Eugene Smith premia, desde 1979, fotógrafos com bolsas para o desenvolvimento de ensaios com temas sociais.

(Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/fotojornalismo/w-eugene-smith/FOTOJORNALISMO/ Por Alexandre Belém – 26/10/2010)

(Fonte: http://fotografeumaideia.com.br – 100 Fotógrafos mais influentes de todos os tempos – Mestres da Fotografia/ Enviado por Francine de Mattos – 29 Março 2014)
(Fonte: www.professionalphotographer.co.uk)

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