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William Castle (Nova York, 24 de abril de 1914 – Los Angeles, Califórnia, 31 de maio de 1977), diretor de cinema e o produtor de “O Bebê de Rosemary”
Além de fazer pequenas aparições em seus filmes (e mesmo nos trailers), Castle notabilizou-se por inventar uma série de truques para atrair espectadores: criou um seguro de vida para promover Macabro (Macabre, 1958); em Força Diabólica (The Tingler, 1959), colocou campainhas debaixo das poltronas, acionadas nos momentos de maior tensão; para A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill, 1959) inventou um processo chamado “Emergo”, que fazia com que esqueletos de verdade circulassem pela sala de exibição; distribuiu óculos que permitiam aos espectadores ver os fantasmas de 13 Fantasmas (13 Ghosts, 1960); em Trama Diabólica (Homicidal, 1961) colocou um intervalo de quarenta e cinco segundos, para que os mais nervosos pudessem ir embora caso quisessem.
Mestre na arte da promoção, Castle dirigiu dezenas de filmes, desde terror e suspense a westerns e séries policiais, mas, ironicamente, seu momento mais importante foi como o produtor de O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, 1968), dirigido por Roman Polansky.
William Castle, sofreu com ameaças de morte após o lançamento do longa. Atormentado pelo tema ‘anticristo’ da produção, Castle foi internado com falência renal, em 1969. No hospital, os enfermeiros alegaram que ele delirava e pronunciava o nome Rosemary.
(Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento – Conheça as ‘maldições’ e os ‘fantasmas reais’ dos cinemas – 2013/05/29)
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