A PERMANÊNCIA DE WINSTON CHURCHILL
Winston Churchill (Oxfordshire, 30 de novembro de 1874 – Londres, 24 de janeiro de 1965), um dos mais impressionantes homens de Estado dos tempos modernos. O “leão britânico” do século 20, a quem Hitler e Stalin nunca enganaram.
O reconhecimento da sua real estatura política sempre pareceu chegar um pouco tarde ou acabar um pouco cedo demais. Em julho de 1945, dois meses depois da vitória dos Aliados na Europa, seu partido, o Conservador, perdeu a eleição geral.
Os trabalhistas obtiveram maioria no Parlamento e seu líder, Clement Attlee (1883-1967), foi feito primeiro-ministro. Derrota em plena vitória. Coisa humilhante. Churchill tratava da divisão da Alemanha na conferência de Potsdam com o soviético Joseph Stalin e o americano Harry Truman (Franklin Roosevelt morrera em 12 de abril).
Churchill foi substituído imediatamente por Attlee, que, como vice-primeiro-ministro, se juntara à delegação inglesa em Potsdam. Attlee continuaria a mencionar o ausente Churchill como “o senhor primeiro-ministro” por todo o resto da conferência. Pequena homenagem. A maior, ele não quis. O rei ofereceu-lhe a Ordem da Jarreteira, a mais cobiçada do império britânico. Churchill recusou-a com uma de suas tiradas típicas: “Obrigado, majestade, mas não ficaria bem. O povo acaba de me dar a ordem da botina”. Churchill só se tornou sir em 1953, dois anos antes de deixar o posto de primeiro-ministro, que ocuparia pela segunda e última vez. Aceitaria, então, a Jarreteira das mãos da jovem rainha Elizabeth II.
Nas duas grandes guerras do século 20, Churchill começou na mesma posição de comando, a de primeiro lorde do almirantado, o ministro da Marinha inglês. “Winston está de volta” foi o lacônico radiograma que o almirantado passou a todos os navios da Marinha Real em setembro de 1939, quando ele foi nomeado, menção à sua primeira chegada ao imponente edifício da Avenida Whitehall no já então longínquo ano de 1911.
Carreira curiosa para o tenente de cavalaria, jogador de pólo na Índia. Churchill ganhou e perdeu várias eleições e foi acumulando experiência em cargos ministeriais Colônias, Comércio, Interior, Marinha, Material Bélico, Guerra e até Finanças, em 1924. Ele foi ministro das Finanças por cinco anos, período em que fez alguns dos mais memoráveis e inteligíveis pronunciamentos sobre economia da história de todos os púlpitos. A partir daí entrou em um período que chamou de “ermo”. Ele voltaria. A guerra, esse momento crucial das nações, em que tudo o mais se apaga e o que avulta é a competência de cada um, traria Winston Churchill de volta ao governo. A Inglaterra recorreu a ele para derrotar a ameaça de Adolf Hitler, para cuja malignidade Churchill vinha alertando desde o começo dos anos 30.
Talento político e o mais poderoso dom de oratória que o Parlamento conheceu aliaram-se à maestria no domínio da língua inglesa como escritor. Escreveu muito, escreveu bem e deixou citações interessantes sobre a arte. “Das palavras as mais simples, das mais simples a menor.” “Escrever um livro é uma aventura. Principia um brinquedo e um gosto. Vira uma amante, depois um tutor, depois um tirano. Na fase final, já conformado em ser seu escravo, você o mata e arremessa o corpo ao público.” Lord Moran, seu médico acompanhante e amigo, disse que Churchill recebeu feliz o Prêmio Nobel de Literatura de 1953 por suas Memórias da Segunda Guerra Mundial, apenas achou que a premiação viria mais tarde, por Uma História dos Povos de Língua Inglesa, que ele ainda escrevia.
De todas as saídas de Churchill do centro do proscênio da história recente, a mais encabulante para quem vê o enredo de trás para a frente foi aquela descrita no primeiro parágrafo. Sua humilhante derrota meses depois de vencer a guerra na Europa. A gente daquele tempo pode ser desculpada? Com o passar dos anos ficou mais clara a explicação da derrota de Churchill. O governo da coalizão não tinha propriamente oposição, pois os três partidos estavam no governo.
O trabalhista Attlee, como vice-primeiro-ministro, fora encarregado, pela duração toda da guerra, dos assuntos da administração interna do reino. Cabia a Churchill as questões militares e diplomáticas. Ele viajava constantemente. Ademais, refletiu-se na vitória trabalhista de então o auge do prestígio no Ocidente dos soviéticos, do comunismo e da esquerda: os russos eram os aliados parceiros da vitória da Grande Aliança, diziam representar o futuro do mundo e contavam com as boas graças dos Estados Unidos. Pode-se mesmo dizer que Churchill venceu Hitler com sua obstinação em não ceder, não pedir paz, não desistir até hoje ecoa na história seu discurso nos Comuns: “We shall never surrender!” , mas quem venceu a guerra, forças contra forças, foram os russos, muito ajudados pelos Estados Unidos.
Churchill resumiu a história dizendo que, “na derrota do nazismo, a Inglaterra entrou com o tempo, os Estados Unidos entraram com o aço e a União Soviética entrou com o sangue”. Assim foi, e depois da virada da maré, no verão e outono de 1942, os russos não mais se detiveram até chegar a Berlim. Nesse período de boa vontade com os bolcheviques e de ilusão geral sobre seu regime, fez todo o sentido a vitória da esquerda na Inglaterra. Churchill ganhou no seu distrito, manteve o mandato e liderou a oposição.
Seguiu-se um tempo estranho em que só Churchill parecia enxergar perigo na dominação soviética da metade oriental da Europa. Foi quando ele fez em Fulton, no Missouri, a convite do presidente Truman, o famoso “discurso da Cortina de Ferro”, um alerta para o Ocidente e, para muitos, o começo da Guerra Fria.
Churchill morreu em janeiro de 1965, com 90 anos de uma existência extraordinária.
(Fonte: Veja, 31 de janeiro de 2007 – ANO 40 – N° 4 – Edição 1993 – LIVROS/ Por Eurípedes Alcântara – Pág; 106/107)
Morre em 24 de janeiro de 1965, aos 90 anos, o estadista Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido na II Guerra Mundial.
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.274 – 24 de janeiro de 2013 – Hoje na História – Almanaque Gaúcho/ Luís Bissigo – Pág; 62)
Winston Churchill (1874-1965), ex-primeiro-ministro britânico, foi um dos mais conhecidos políticos da história
Churchill foi primeiro ministro do Reino Unido entre 1940 e 1945, período mais severo da Segunda Guerra Mundial. Ele retornou ao cargo em 1951, permanecendo até 1955.
Ele ficou notadamente famoso por ter liderado com sucesso a resistência britânica durante o conflito. Sua fama também vem de discursos inspiradores e de sua recusa em ceder aos inimigos.
Muitos o consideram como o maior britânico de todos os tempos e, certamente, o primeiro-ministro mais famoso.
Prisioneiro na África
Churchill nasceu em 1874. Ele foi eleito para o Parlamento em 1900. Antes disso, ele havia atuado no Exército e também como correspondente de guerra.
Em 1889, ele viajou à África do Sul para trabalhar como repórter no conflito conhecido como Guerra dos Bôeres. Ele foi capturado e feito prisioneiro de guerra, mas conseguiu fugir – o episódio ficou famoso no Reino Unido.
Lutando contra os nazistas
Antes do início da Segunda Guerra, em 1939, Churchill havia avisado o país sobre o perigo da ascensão nazista de Adolf Hitler.
Ele se tornou primeiro-ministro em 1940 depois da renúncia do então líder do governo Neville Chamberlain.
A recusa de Churchill em se render à Alemanha nazista inspirou o Reino Unido. Um dos episódios mais marcantes ocorreu em Dunquerque, em junho de 1940. Na batalha, mais de 300 mil soldados britânicos e franceses, então encurralados pelos alemães, conseguiram deixar o local pelo mar.
No livro “Memórias da Segunda Guerra” escrito em 1948, “Churchill mostra como a Segunda Guerra poderia ter sido evitada, não poupando de críticas severas seu país nem seu próprio Partido Conservador, no poder quando Hitler botava os coturnos de fora.”
Churchill perdeu o poder em 1945, depois do final da guerra. Ele voltou ao cargo seis anos depois – renunciou em 1955.
O líder britânico morreu em 24 de janeiro de 1965. Recebeu um funeral de chefe de Estado, com honrarias que apenas reis e rainhas recebem no Reino Unido.
O MAIOR ESTADISTA DO SÉCULO XX
“AQUELES FORAM OS ANOS”, diria Churchill da sua vida entre os 20 e os 26: amores, batalhas e fama

“AQUELES FORAM OS ANOS”, diria Churchill da sua vida entre os 20 e os 26: amores, batalhas e fama (Foto: The Independent/ Reprodução)
Em 5 de março de 1946, o “Discurso da Cortina de Ferro”, no Westminster College, alma mater do presidente americano Harry Truman, em Fulton, no Missouri. “De Stetin, no Báltico, a Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre a Europa”, disse Churchill, abrindo, pela primeira vez, os olhos do Ocidente para o totalitarismo territorialista da União Soviética.
O império comunista se dissolveu em 1991, mas seus escombros continuam assombrando com a tensão crescente em torno da Crimeia. Ali, em 1854, os russos derrotaram os ingleses na Batalha de Balaclava, eternizada pelo poema de Alfred Tennyson (1809-1892) sobre a funesta Carga da Brigada Ligeira.
Em 1895, Churchill se juntaria ao 4º Regimento de Hussardos da Rainha, um dos que lutaram em Balaclava, e, três anos mais tarde, lá estava ele, jovem oficial, em Omdurman, no Sudão, junto ao 21° Regimento de Lanceiros, participando daquela que seria a última carga de cavalaria da história.
“Dos 20 aos 26. Aqueles foram os anos”, registrou Winston Churchill em sua autobiografia, escrita em 1930. O adulto olhava para trás e via o jovem que, antes de completar 26 anos, já combatera em três continentes, recebera quatro condecorações, escrevera cinco livros, adquirira fama internacional e uma vaga no Parlamento.
Fenômeno precoce de comprometimento, ação e coragem, que aos 39 anos era ministro da Marinha na Primeira Guerra Mundial, aos 50 anos ministro das Finanças entre as duas guerras, aos 66 anos um senhor primeiro-ministro vitorioso na II Guerra Mundial, o conflito que formou o mundo que hoje vivemos.
Churchill foi um ás da política no sistema inglês, em que só existe um caminho para o poder: ser eleito e depois, no Parlamento, ser escolhido por seus pares para líder de um partido que tenha feito a maioria da Câmara dos Comuns em eleições gerais. Democracia irretocável e, vale notar, sem independência entre os poderes, o que costuma ser apontado, erradamente, como fundamento do regime democrático.
No sistema inglês o poder é formado na Câmara dos Comuns. Quando aceitam um convite para fazer parte do gabinete – ou seja, do Executivo -, os parlamentares não pedem licença nem renunciam ao cargo para o qual foram eleitos. Ao contrário. Só pode ser ministro quem tem e mantém o mandato. Coerente, todo o esforço é feito em função de garantir que a maioria no Parlamento governe.
O jovem Churchill gira em torno do preparo para futuro líder de um rapaz audacioso e vigoroso: oficial de cavalaria na índia, amores avassaladores, jornalista correspondente de guerra em campanhas coloniais, prisioneiro e fugitivo posto a prêmio na Guerra dos Bôeres, derrotado em várias tentativas eleitorais, levando uma vida de celebridade impulsionada pela publicação de livros com narrativas maravilhosas – e lucrativas – de cada aventura.
Teve uma queda não menos espetacular. Não lhe faltou nem o pecado mortal de trocar de partido em 1904, passando de deputado conservador para ministro do Partido Liberal na bancada adversária, do outro lado do plenário. Pior ainda, Churchill “destronou” de partido em 1925, voltando para o Partido Conservador. Sobre essas reviravoltas, ele declarou com aquela dose industrial de autoconfiança que enlouquecia os adversários: “Qualquer um sabe trair, mas é preciso certa engenhosidade para trair de novo.”
Winston Churchill que todo mundo conhece: o velhote corpulento, mordendo o charuto, levantando o moral do povo com discursos desafiadores, fazendo o “V” da vitória com os dedos e comandando sob terrível desvantagem a luta contra a Alemanha nazista. Ele sabia que só tinha chance de vencer se os Estados Unidos entrassem na guerra ao seu lado. Fez inúmeras viagens a Washington com esse intuito. Hospedava-se na Casa Branca, jogava sobre o presidente Franklin Roosevelt madrugadas de conversa, a ponto de mais tarde dizer que “nunca namorado nenhum correu tanto atrás da amada como eu corri atrás do presidente Roosevelt”.

Winston Churchill (Foto: Reprodução/ Domínio Público)
Churchill costurou aliança com homens essenciais. O primeiro é Edward Murrow, chefe da CBS News em Londres, cujos programas radiofônicos narrando os bombardeios aéreos alemães incendiaram a imaginação do povo americano, até então predominantemente isolacionista a respeito da guerra europeia. É de Murrow a observação histórica de que Churchill, com seus discursos, “alistou a língua inglesa nas Forças Armadas e a mandou para o campo de batalha como ponta de lança de esperança para a Inglaterra e o mundo”. Completam o trio o empresário Averell Harriman, administrador do programa de ajuda americana aos ingleses antes de entrar na guerra, e Gil Winant, embaixador dos Estados Unidos em Londres.
É saboroso ver que a vida continuava em todos os seus aspectos naquela Londres sob bombardeios, sempre mais devastadores à noite. Nasceram nesse ambiente intrincados romances dos três americanos. O relacionamento de Harriman com Pamela, nora de Churchill, começou em um abrigo antiaéreo numa das piores noites de bombardeio. O caso deu voltas e mais voltas.
Ed Murrow aproveitou uma delas e se envolveu com Pamela, depois que Averell foi nomeado embaixador em Moscou, em 1943. Após a guerra, Pamela se tornou a senhora Harriman e, poderosa, reaparece na história embaixadora americana em Paris, onde morreria três anos depois, de derrame, na piscina do Hotel Ritz. Winant e Sarah, a filha predileta de Churchill, tiveram um ardoroso romance, que murchou quando emudeceram os canhões.
Era com dois dos americanos, Winant e Harriman, que Churchill jantava em sua casa de campo de Chequers na noite de 7 de dezembro de 1941, um domingo, quando os japoneses resolveram para ele o mais difícil de seus problemas ao atacarem a base naval americana de Pearl Harbor, no Pacífico, obrigando os Estados Unidos a entrar no conflito.
Correram para o telefone, e Churchill ouviu eufórico a voz vinda da Casa Branca, do outro lado do Atlântico: “Agora estamos todos no mesmo barco”. Aproveitando o fuso horário a favor, Churchill declarou imediato apoio aos Estados Unidos e guerra ao Japão antes que o sol nascesse em Washington. A aliança transatlântica se tornara irreversível.
(Fonte: Veja, 12 de março de 2014 – ANO 47 – Nº 11 – Edição 2 364 – Livros/ Por Eurípedes Alcântara – “Churchill, o Jovem Titã”, de Michael Shelden –
“Churchill e Três Americanos em Londres”, de Lynne Olson – Pág: 106/107)
(Fonte: Veja, 12 de março de 2014 – ANO 47 – Nº 11 – Edição 2 364 – Livros/ Por Eurípedes Alcântara – “Churchill, o Jovem Titã”, de Michael Shelden – Pág: 106/107)
Winston Churchill foi herói ou vilão? Por que Reino Unido discute isso agora
Para muitos, história de premiê que liderou país durante Segunda Guerra Mundial é manchada por episódios polêmicos que precisam ser revistos; para outros, seria ‘ridículo’ julgá-lo pelos padrões de hoje.
Ele foi votado como o maior britânico de todos os tempos em uma enquete feita pela BBC em 2002. Mas agora alguns setores no Reino Unido estão querendo que a visão histórica sobre o primeiro-ministro inglês Winston Churchill, que liderou o país durante a Segunda Guerra, seja revista.
Churchill nunca escondeu sua crença na “supremacia branca” e considerava os indianos uma “raça inferior”.
Ele também defendeu o uso de “gás venenoso” contra curdos, afegãos e “tribos não civilizadas” – seus defensores dizem que ele se referia ao gás lacrimogênio. Mas ele também defendeu o uso de gás mostarda contra tropas otomanas.
Como muitos de sua geração, considera-se que ele também tinha visões antissemitas.
Seus apoiadores dizem que tudo isso se tornou uma “nota de rodapé” na história por causa da liderança de Churchill durante a Segunda Guerra Mundial, que foi vital para manter o moral e que levou à vitória do país contra os nazistas.
Outros argumentam que Churchill “não deveria ser julgado pelos padrões de hoje”, e que, apesar de suas falhas, ele era um grande homem.
No entanto, controvérsias sobre seu legado continuam.
Essa grande fome de 1943 em Bengala ocorreu após o fracasso de safras de arroz – por causa de uma inundação – e os japoneses invadirem Burma, que também era colônia britânica, o que travou o transporte de arroz para a Índia.
De acordo com o autor do livro A Guerra Secreta de Churchill, Madhusree Mukerjee, o primeiro-ministro se recusou a atender aos pedidos da Índia por trigo e continuou a insistir para que a colônia fornecesse arroz e combustível para o esforço de guerra.
“Eu odeio indianos”, teria dito Churchill para o Ministro para Índia Leopold Amery. “São pessoas horríveis com uma religião horrível”, teria dito Churchill.
O líder inglês chegou a culpar os indianos pela fome, dizendo que eles “se reproduzem como coelhos”.

Crianças atingidas pela fome na Índia, em 1943 (Foto: Getty Images / BBC News Brasil)

Mineiros em greve em Tonypandy, no País de Gales, em 1910 (Foto: Getty Images / BBC News Brasil)
Revisão
“Já passou da hora de um debate não apenas sobre Winston Churchill, mas sobre o Império Britânico”, escreveu Owen Jones, colunista do jornal britânico The Guardian.
“Nós nunca nos entenderemos – muito menos o mundo – ou seremos capazes de ter uma discussão aberta sobre política externa britânica ou racismo, se não fizermos isso.”
Mas os apelos pela revisão da história de uma figura tão imponente estão enfrentando oposição.
“Se não fosse por Winston Churchill, eu não estaria vivo. E isso não é uma declaração romanceada. Apesar do fato do primeiro-ministro dos tempos de guerra ter sido um supremacista branco, suas qualidades superam muito seus defeitos”, escreveu o político do Partido Conservador Daniel Finkelstein no jornal The Times.
Político do mesmo partido, James Cleverly também criticou o que chamou de “tentativas de sujar” a reputação de Churchill olhando para ele através das lentes da sociedade atual.
“A ideia de que podemos julgar a linguagem das pessoas que cresceram na era eduardiana pelos padrões de hoje é completamente ridícula”, disse Cleverly.
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/europa – NOTÍCIAS / MUNDO / EUROPA / Por Pablo Uchôa – BBC World Service – 20 FEV 2019)
BBC News Brasil – Todos os direitos reservados.
- Winston Churchill, o leão britânico a quem Hitler e Stalin nunca enganaram.