Zbigniew Herbert (Lviv, Polônia (hoje Ucrânia), 29 de outubro de 1924 – Varsóvia, Polônia, 28 de julho de 1998), poeta, dramaturgo e ensaísta polonês, integrando na poesia polonesa aquilo que Aleksandar Jovanovic, linguista e tradutor, nomeia como “neovanguarda dos anos 60 e 70” na poesia.
Considerado um dos mais importantes poetas contemporâneos, Herbert, que nasceu em 29 de outubro de 1924 em Lvov, achou sua inspiração na herança judaico-cristã e na civilização antiga, refletindo o mal-estar de um homem independente em um mundo carente de liberdade.
De uma geração que daria à língua polonesa e ao mundo importantes poetas do pós-guerra, como Wislawa Szymborska (1923–2012), Krzysztof Kamil Baczynski (1921–1944), Miron Bialoszewski (1922–1983) e Tadeusz Rózewicz (n. 1921), Zbigniew Herbert estreou em 1956 com o volume Struna swiatla (Fio de luz), seguido no ano seguinte de Hermes, pies i gwiazda (Hermes, cão e estrela).
Herbert, era um fetiche para seus compatriotas, que conheciam de memória pelo menos um de seus poemas. Sua obra se tornou famosa não só pelo ânimo poético, mas também pela intransigência sem hesitação durante meio século ante o poder comunista em seu país.
Zbigniew Herbert faleceu em Varsóvia, Polônia, em 28 de julho de 1998, aos 73 anos.
Segundo o diretor da revista Gazeta Polska, Piotr Wierzbicki, ‘‘Herbert deu a seus compatriotas o exemplo de um escritor digno deste nome, ao mesmo tempo íntegro e independente’’.
(Fonte: http://www.folhadelondrina.com.br/folha-2 – FOLHA 2 – 29/07/1998)