Considerada a primeira história em quadrinhos brasileira

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Aplicativo disponibiliza primeiras HQs brasileiras gratuitamente

 

 

REPRODUÇÃO DA CAPA DO ORIGINAL, DO COLECIONADOR ATOS EICHLER, QUE GENTILMENTE CEDEU SEU EXEMPLAR PARA A EDIÇÃO DESTA OBRA DO ROMANCISTA JOSÉ DE ALENCAR, RECRIADA EM ILUSTRAÇÕES DO GRANDE PINTOR E DESENHISTA FRANCISCO ACQUARONE. (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 

 

 

Lu e Vitor Cafaggi, Marcello Quintanilha, Fábio Moon e Gabriel Bá, Marcelo D’Salete, Adriana Melo. São muitos os quadrinistas brasileiros que hoje fazem sucesso aqui e no exterior. Mas você já se pegou imaginando quem foram os precurssores desse mercado e como eram primeiras HQs do Brasil?

 

 

Uma parceria entre o aplicativo Social Comics e o Senado Federal permite que você leia na íntegra e gratuitamente uma versão digital dos primeiros quadrinhos do país. Nhô-Quim, O Tico-Tico e O Guarani são as primeiras obras disponibilizadas pela iniciativa, que visa popularizar o acesso a referências históricas do Brasil.

 

 

Publicada na revista Vida Fluminense em 30 de janeiro de 1869, Nhô-Quim é considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e também uma das mais antigas do mundo. Na época, as histórias criadas pelo italiano Angelo Agostini eram divididas em capítulos nas páginas centrais da revista — e parte desse acervo foi recuperado para ser lido através do aplicativo.

 

 

 

 

As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte (Foto: Angelo Agostini)

Muito antes do Superman, o Brasil já tinha o seu primeiro herói nacional dos quadrinhos infantis, o Juquinha. Publicado em 14 de fevereiro de 1906 na revista O Tico-Tico, o personagem foi criado por J. Carlos, como era conhecido o chargista, ilustrador e designer brasileiro José Carlos de Brito e Cunha. O autor também foi responsável por criar o personagem Giby, o primeiro afro-brasileiro dos quadrinhos, que era companheiro de Juquinha e foi tão marcante que o seu nome se tornou sinônimo de HQ no Brasil.

 

 

No app, está disponível a obra Memórias d’O Tico-Tico – Juquinha, Giby e Miss Schocking, que reúne as primeiras experiências gráficas de J. Carlos, com texto e pesquisa de Athos Eichler Cardoso. As imagens foram restauradas por Josias Wanzeller da Silva.

 

 

 

MEMÓRIAS D’O TICO-TICO – JUQUINHA, GIBY E MISS SHOCKING (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 

 

 

 

A terceira obra disponibilizada no app é a adaptação da obra de José de Alencar O Guarani. Lançada em 1937, a história foi ilustrada pelo historiador de arte F. Acquarone. No Social Comics, os leitores têm acesso ao volume 235 com 122 páginas.

 

 

 

 

Reprodução da capa do original, do colecionador Atos Eichler, que gentilmente cedeu seu exemplar para a edição desta obra do romancista José de Alencar, recriada em ilustrações do grande pintor e desenhista Francisco Acquarone. (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

Todos os materiais do Senado apresentam matérias especiais e conteúdos extras sobre a importância histórica de cada um deles.

 

 

 

Similar à Netflix, a Social Comics é um serviço de streaming de quadrinhos com mais de 5 mil obras em seu acervo e permite que o leitor crie contas gratuitas ou por assinatura. As primeiras HQs brasileiras estão disponíveis para todos os tipos de conta, mas outros conteúdos podem ser conferidos a partir de R$14,90 ao mês. Turma da Mônica, Disney/Pixar, The Walking Dead, Valiant, Estranhos no Paraíso e 10 Pãezinhos são algumas das marcas disponíveis no app.

 

(Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2018/11 – CULTURA / QUADRINHOS / POR REDAÇÃO GALILEU – 23/11/2018)

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