China lança trem que não precisa de trilhos e parece flutuar pelas ruas! Tecnologia de trilho virtual leva a mobilidade urbana a outro nível

Autonomous Rail Rapid Transit (ART), o primeiro trem do mundo que não precisa de trilhos.

 

A China desenvolveu uma tecnologia inovadora que promete transformar o transporte: um trem que não necessita de trilhos ou motorista. Entenda como funciona este veículo com trilhos virtuais e suas implicações para o futuro da mobilidade.

As gigantescas cidades chinesas apresentam um verdadeiro desafio para as autoridades em termos de mobilidade urbana. Para enfrentar esse problema, a China está inovando com soluções avançadas para melhorar o transporte de passageiros. Um exemplo disso é o Autonomous Rail Rapid Transit (ART), o primeiro trem do mundo que não precisa de trilhos. Este veículo revolucionário utiliza tecnologia de trilhos virtuais, proporcionando uma nova era no transporte urbano eficiente e sustentável. Confira todos os detalhes sobre o primeiro trem sem trilhos do mundo!

Trem com ‘trilhos virtuais’ pode atingir até 70 km/h

A tecnologia do trem que não precisa de trilhos foi desenvolvida pela CRRC Corporation e usa um sistema de detecção magnética do solo que possibilita que as composições se guiem sozinhas. Veículo opera com pneus de borracha com trajetória pré-definidas remotamente, contando, basicamente, com trilhos virtuais.

Desta forma, não precisa de condutor, permitindo que ele circule por vias comuns, ao lado de carros. Além disso, um sistema autônomo de detecção de pedestres e obstáculos na via evita que haja qualquer tipo de acidente.

Com uma velocidade de até 70 km por hora, o trem que não precisa de trilhos é defendido por especialistas como uma ‘alternativa para desafogar cidades e revitalizar subúrbios’. Até o presente momento, o trem que usa trilhos virtuais funciona a combustão, mas poderá ser eletrificado pelo solo também.

O objetivo é que ele auxilie a China a alcançar suas metas de desenvolvimento sustentável, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. Vale mencionar que países como Zimbabwe, Catar e Austrália também planejam investir na tecnologia de trem que não precisa de trilhos.

Trem sem trilhos pode transportar até 300 passageiros

A CRRC Corporation introduziu uma inovação ao usar rodas de borracha com núcleo de plástico, um modelo único no mercado. A estimativa é que o trem sem trilhos tenha uma vida útil de aproximadamente 25 anos. Com 32 metros de comprimento, pode acomodar até 300 passageiros de uma só vez.

Como citado anteriormente, em vez de depender de trilhos físicos, ele segue linhas pontilhadas pintadas na estrada, com uma largura de 3,75 metros. O modelo é equipado com sensores avançados que detectam o pavimento e coletam informações cruciais durante a viagem.

Com um design único e inovador, o trem que usa trilhos virtuais é considerado uma evolução do tradicional ônibus público, assemelhando-se mais a um bonde. Sua operação independente de trilhos físicos, e o sistema de duas cabeças permite que ele funcione como um trem de metrô, eliminando a necessidade de manobras para mudar a direção.

Este avanço representa uma melhoria significativa para a cidade de Zhuzhou, que abriga uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes, proporcionando uma solução de transporte eficiente e moderna.

Europa aposta em trens de levitação magnética

Além do inovador trem que não precisa de trilhos, outro projeto está sendo desenvolvido pela Europa, que aposta na levitação magnética para acelerar os transportes. O Hyperloop é um moderno trem que se utiliza de levitação magnética, ou seja, flutua no ar com o uso de ímãs e trafega dentro de um tubo á vácuo para evitar a resistência do ar.

O veículo conta com dois motores, sendo um deles para levitá-lo e outro para propulsão, para fazer ir para frente, e atingir uma velocidade incrível de até mil quilômetros por hora, deixando carros de fórmula 1 no chinelo. Este tipo de tecnologia também já está sendo usada com alguns em construção na China e em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

(Créditos autorais: https://clickpetroleoegas.com.br – CIÊNCIA E TECNOLOGIA/ Escrito por Valdemar Medeiros – 18/06/2024)

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