Nokia faz a primeira chamada telefônica ‘imersiva’ da história
O presidente-executivo da Nokia, Pekka Lundmark, fez uma ligação usando uma nova tecnologia chamada “áudio e vídeo imersivos” que melhora a qualidade de uma chamada com som tridimensional, tornando as interações mais realistas, disse a empresa na segunda-feira (10).
“Demonstramos o futuro das chamadas de voz”, disse Lundmark, que também estava presente na sala quando a primeira chamada 2G foi feita em 1991.
As chamadas atuais de smartphones são monofônicas, o que comprime os elementos de áudio e tem um som mais plano e menos detalhado, mas a nova tecnologia trará áudio 3D onde quem liga ouvirá tudo como se estivesse com outra pessoa.
“É o maior avanço na experiência de chamadas de voz ao vivo desde a introdução do áudio telefônico monofônico usado hoje em smartphones e PCs”, disse Jenni Lukander, presidente da Nokia Technologies.
A ligação foi realizada com Stefan Lindström, embaixador da Digitalização e Novas Tecnologias da Finlândia.
“Isso agora está se tornando padronizado… para que os provedores de rede, fabricantes de chipsets e fabricantes de celulares possam começar a implementá-lo em seus produtos”, disse Lukander em entrevista.
A Nokia fez a ligação usando um smartphone comum em uma rede 5G pública.
Além de chamadas imersivas de pessoa para pessoa, isso pode ser usado em teleconferências onde as vozes dos participantes podem ser separadas com base em suas localizações espaciais, disse Jyri Huopaniemi, chefe de pesquisa de áudio da Nokia Technologies.
A grande maioria dos smartphones possui pelo menos dois microfones com os quais esta tecnologia pode ser implementada, transmitindo em tempo real as características espaciais de uma chamada, disseram os executivos.
A tecnologia faz parte do próximo padrão 5G Advanced e a Nokia pretende obter oportunidades de licenciamento com a tecnologia, que provavelmente levaria alguns anos para estar amplamente disponível.
(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/tecnologia – Reuters/ NOTÍCIAS/ TECNOLOGIA/ Por Supantha Mukherjee – ESTOCOLMO (Reuters) – 10/06/2024)