Amparo Rivelles (Madri, 11 de fevereiro de 1925 – 7 de novembro de 2013), atriz madrilenha, uma das belezas do cinema espanhol
Amparo Rivelles foi unha das actrices máis importantes da cena espanhola e ganhou, entre outros prêmios, o Nacional de Teatro e um Goya.
Chegou tambén a trabalhar com Orson Welles e foi reconhecida tambén no México, onde viviu 20 anos.
Amparo Rivelles foi uma das atrizes mais importantes do cinema espanhol e da cena teatral, com trabalhos que fizeram merecedora, entre outros prêmios, o Prêmio Nacional de Teatro e Prêmio Goya de melhor atriz.
Mulher de grande beleza e inconfundível personalidade, Amparo Rivelles nasceu em Madrid em 11 de fevereiro de 1925 e pertenceu a uma vasta série de atores.
Estreou em Barcelona a tempo a idade de treze anos na companhia de cena de sua mãe, Maria Fernanda Ladrão de Guevara, com a comédia Siete Hermanas, de Leandro Navarro.
Apenas dois anos mais tarde, com quinze anos, fez sua primeira aparição no cinema, no filme Mari Juana, de Armando Vidal.
Alcançou a fama rapidamente e conseguiu um contrato exclusivo com a produtora Cifesa, para a qual realizou um dos seus melhores papéis nos anos 40 e 50.
Entre suas interpretações mais elogiadas da primeira etapa estão Eloisa está sob ele Ramos (1943) e A fé (1947), filme dirigido por Rafael Gil.
Desta época são também os seus filmes Os ladrões somos pessoas honestas (1941),Malvaloca (1942), Fuenteovejuna (1947), La Duquesa de Benamejí (1949) e A Leona de Castela (1951).
Além disso, trabalhou com Orson Welles em Mister Arkadin (1954) e Tulio Demicheli, emLa ferido luminosa (1957).
Viajou para o México em 1957 para interpretar a peça Um quarto cheio de rosas e que em princípio seria uma curta estadia se tornou um exílio voluntário de mais de vinte anos.
No México, onde nasceu sua filha Maria Fernanda, seguiu fazendo cinema e teatro e irrompeu na televisão como protagonista de grandes séries, mas ao mesmo tempo continuou a fazer outros papéis na Espanha.
No seu regresso a Espanha, em 1979, reapareceu na cena com a comédia de Santiago Moncada Salvar aos golfinhos e depois com Anéis para uma dama de Antonio Gala.
Representou em 1982 O caso da mulher asesinadita, de Miguel Mihura, com a qual ganhou o prêmio que leva o nome do autor.
Ao lado de Lola Cardona protagonizou Há que deshacer a casa (1986), de Sebastián Junyent, com que foi galardoada com o Prémio Lope de Vega e um prêmio Goya de melhor atriz protagonista na adaptação para o cinema de José Luis García Sánchez.
Um de seus papéis mais memoráveis na televisão é o de Dona Mariana na série Os gozos e as sombras (1982), onde trabalhou ao lado de seu irmão, Carlos Larrañaga.
Celebrou suas bodas de ouro no teatro em 1988 com a Celestina, uma adaptação de Torrente Ballester dirigida por Adolfo Marsillach.
Com filme Esquilache (1989), filme dirigido por Josefina Molina, foi nomeada novamente a um prêmio Goya como Atriz Coadjuvante.
Ao lado de Alberto Close, protagonizou em 1993 O canto dos cisnes e deu vida a Paula Raízes em La Regent, de Clarín, realizada para televisão sob a direção de Fernando Méndez Leite.
Em 1999 estreou Los árvores muero de pé, de Alexandre se casaram, com a qual recebeu homenagens em Cádiz e Santander para coincidir a turnê, em 2000, com o seu sessenta aniversário como atriz.
Interpretou também, de 2001 a 2003, Passeando a Miss Daisy, de Alfred Uhry, com a qual atingiu as 60 representações em turnê por toda a Espanha.
Com Nuria Espert representou, entre 2003 a 2004, La brisa da vida, dirigida por Lluis Pascual.
Sua última atuação foi com Duda em 2006 e, quando estava em turnê com esta obra, suspendeu em Murcia, mas foi em Santander, a cidade que o viu estrear, onde anunciou o adeus aos palcos.
Amparo Rivelles obteve os mais prestigiados prêmios como atriz: a Medalha de Ouro ao Mérito nas Belas Artes (1990), o Prêmio Nacional de Teatro (1996) ea Medalha de Ouro ao mérito Círculo de Escritores Cinematográficos (2006).
Neta de atores José Rivelles e Amparo Guillén, e filha dos também atores Rafael Rivelles e Maria Fernanda Ladrão de Guevara, Amparo Rivelles é irmã de Carlos Larrañaga e tia dos atores Amparo Larrañaga e Luis Merlo.
Amparo Rivelles faleceu aos 89 anos de idade, em 7 de novembro de 2013, em Madri, a mesma cidade en que naceu en 1925.
(Fonte: http://www.crtvg.es/informativos -695518 – 08/11/2013)
(Fonte: http://elprogreso.galiciae.com/nova/289416- EFE / Agências – 07/11/2013)