Fundador do grupo Queiroz Galvão
Empresário Antônio de Queiroz Galvão, fundador da construtora Queiroz Galvão ao lado dos irmãos
Antônio de Queiroz Galvão (Timbaúba, em 4 de maio de 1923 – Recife, em 19 de janeiro de 2020), empresário pernambucano, e um dos fundadores do grupo Queiroz Galvão. O grupo cresceu e se tornou um dos maiores do Brasil na área de infraestrutura. Atualmente, o Grupo Queiroz Galvão atua na América do Sul e Caribe e na África.
Quando ainda participava ativamente da gestão do grupo, costumava contar a funcionários e clientes que iniciou a Queiroz Galvão junto com o irmão Mário, com o dinheiro da venda de três carros usados: um Chevrolet antigo, um Jipe e um Ford. Com o capital, deram início a uma empresa que realizava obras de saneamento e pavimentação de estradas. Mais tarde, os dois irmãos mais novos, Dário e João, também entraram na sociedade.
Fundador do grupo ao lado de seus irmãos Dario, João e Mário em 1953, o empresário ajudou a transformar a pequena construtora de Pernambuco em uma das maiores empreiteiras do País. Nascido no município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, o empresário era filho de um vendedor de secos e molhados. Ainda criança, foi com a família para o Recife onde concluiu os estudos e formou-se engenheiro civil pela Escola de Engenharia de Pernambuco.
Junto com o irmão Mário, ele fundou a Construtora Queiroz Galvão em 1953. No início a empresava atuava em pequenas obras de saneamento e construção de estradas. Os irmãos mais novos, Dário e João, também se tornaram sócios da empresa. Dos quatro irmãos, apenas João continua vivo, segundo a assessoria de imprensa do grupo.
HISTÓRIA
Nascido em Timbaúba, em 4 de maio de 1923, ele formou-se em engenharia civil pela Escola de Engenharia de Pernambuco. Sete anos mais tarde e com a experiência adquirida como diretor de Obras da Prefeitura do Recife, fundou com o irmão Mário a construtora Queiroz & Galvão. Construiu prédios, residenciais e empresariais, estradas, rodovias, viadutos e até hidrelétricas. Atualmente, o grupo atua na América do Sul, Europa, Caribe e África.
EMPRESA
O grupo também tem participação na fruticultura, com produção e comercialização de alimentos, em Petrolina, Pernambuco. Nos anos 2000, A participou do ressurgimento da indústria naval nacional, construindo petroleiros, plataformas de exploração e produção e navios-sondas, nos Estaleiros Honório Bicalho e Atlântico Sul – o maior do Hemisfério Sul. Também faz parte da organização a constituição da Queiroz Galvão Energias Renováveis, com ativos de 810 megawatts de capacidade total.
Muito ativo, trabalhou no grupo até os 90 anos de forma participativa.
A Queiroz Galvão foi uma das empresas pegas pela Operação Lava Jato.
Uma das empresas envolvidas na Operação Lava Jato, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial no fim de 2018, quando tentava renegociar sua dívida, de R$ 5,7 bilhões, sem sucesso.
A empresa e seus executivos, no entanto, não firmaram nenhum tipo de acordo de delação premiada com as autoridades brasileiras. Ainda assim, o grupo passou por dificuldades financeiras. Em agosto de 2019 a Queiroz Galvão fechou reestruturação de uma dívida de R$ 8 bilhões com 12 bancos.
A Queiroz Galvão foi uma das empresas pegas pela Operação Lava Jato. Executivos da empresa do grupo, entre eles o então presidente do grupo, Ildefonso Colares Filho, foram presos. Da família fundadora, Dario de Queiroz Galvão Filho, sobrinho de Antônio, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos fechados com a Petrobras.
Antônio faleceu no Recife, aos 96 anos, em 19 de janeiro de 2020, no Real Hospital Português, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Ele passou mal na casa onde morava, no sábado (18), e faleceu durante a madrugada, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Notas de pesar
Em nota, o Grupo Queiroz Galvão comunicou “com grande pesar” o falecimento de Antônio de Queiroz Galvão. Ele não ocupava mais cargo na empresa, de acordo com a assessoria de imprensa do grupo.
Também em nota, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que recebeu “com muito pesar” a notícia da morte de Antônio. “Filho da Zona da Mata Norte, deixa um legado importante na área da construção civil do nosso Estado e do País. Neste momento, quero me solidarizar com seus familiares e amigos”, disse no texto.
O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou que recebeu “com muita tristeza” a notícia da morte de Antônio e enviou um “abraço e profundo pesar para sua família e amigos”, em nota.
“Ele foi Diretor de Obras da Prefeitura do Recife e tem sua história de vida ligada ao desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil, sendo responsável por criar a construtora responsável por algumas das principais obras estruturadoras que colocaram nosso estado no caminho do crescimento e pela geração de milhares de empregos”, declarou.
(Fonte: https://www.terra.com.br/economia – ECONOMIA / Por Mônica Scaramuzzo – 19 JAN 2020)
(Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/01/19 – PERNAMBUCO / NOTÍCIA / Por G1 PE – 19/01/2020)
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/01 – MERCADO – 19.jan.2020)
(Fonte: https://blogs.ne10.uol.com.br/social1/2020/01/19 – SOCIAL / Por Mirella Martins – 19/01/2020)