Filippo Taglioni, dançarino e coreógrafo italiano e professor pessoal da própria filha, a famosa bailarina Marie Taglioni

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Pioneiro dos balés românticos

Filippo Taglioni (Milão, Itália, 5 de novembro de 1777 – Como, Itália, 11 fevereiro 1871), foi um dançarino e coreógrafo italiano e professor pessoal da própria filha, a famosa bailarina Marie Taglioni. Ele foi o pai de Marie e Paul.

Filippo foi o autor de La Sylphide, balé clássico, ingênuo e romantico em dois atos criado em 1832, onde é personificado a onírica Sylphide e o apaixonado e mortal James.

Considerado o pioneiro dos balés românticos, nos quais, pela primeira vez, teriam sido usados os famosos tutus – as saias rodadas de tule – e as sapatilhas de ponta, La Sylphide nasceu de uma lenda escocesa. Numa cabana nas terras frias das ilhas britânicas, na véspera de seu noivado, James sonha com uma sílfide, por quem se apaixona.

Visível apenas para ele, a figura onírica aparece em meio aos festejos de noivado. A noiva, Effie, jamais saberia de qualquer coisa se uma bruxa não aparecesse para revelar o segredo. James expulsa a bruxa e tenta reconfortar Effie, mas não resiste aos encantos da sílfide e sai à sua procura, abandonando noiva, festa e esperanças de uma vida normal.

Para capturar a amada, ele usa um véu mágico, que recebeu da bruxa, sedenta de vingança. O véu faz cair as asas da sílfide, que então morre. Effie casa-se com o rival James, Gurn, enquanto outras sílfides carregam a amante inerte pelos ares.

La Sylphide foi apresentado na televisão francesa em 1971 através de um filme realizado por Yves-André Hubert.

 

(Fonte: Veja, 5 de setembro de 1990 – ANO 23 – Nº 35 – Edição 1146 – DANÇA/ Débora Ghivelder – Pág: 114/115)

 

 

 

 

 

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