Franco Di Mare, jornalista italiano, cobriu a maior parte dos conflitos dos últimos 20 anos: Bósnia, Kosovo, Somália, Moçambique, Argélia, Albânia, Etiópia, Eritreia, Ruanda, a primeira e segunda guerras do Golfo, Afeganistão, Timor Leste, Oriente Médio e América Latina, publicou também diversos livros, incluindo o romance best-seller “Non chiedere perché” (“Não Pergunte Por Quê”, 2011), onde contou a história de como conheceu, se apaixonou e adotou uma criança de 10 meses em um orfanato

0
Powered by Rock Convert

Jornalista italiano Franco Di Mare

 

 

Franco Di Mare, jornalista italiano

Di Mare formou-se em Ciência Política pela Universidade Federico II de Nápoles e começou a colaborar com vários jornais, incluindo L’Unità, para o qual se ocupava principalmente de reportagens judiciais e política externa.

Em 1991, Di Mare juntou-se à Rai na redação estrangeira do TG2, onde em 1995 assumiu o papel de correspondente especial que tratava da Guerra dos Balcãs. Já em 2002 passou para o TG1, cobrindo a maior parte dos conflitos dos últimos 20 anos: Bósnia, Kosovo, Somália, Moçambique, Argélia, Albânia, Etiópia, Eritreia, Ruanda, a primeira e segunda guerras do Golfo, Afeganistão, Timor Leste, Oriente Médio e América Latina.

Durante sua trajetória, o italiano publicou também diversos livros, incluindo o romance best-seller “Non chiedere perché” (“Não Pergunte Por Quê”, 2011), onde contou a história de como conheceu, se apaixonou e adotou uma criança de 10 meses em um orfanato.

Franco Di Mare faleceu na sexta-feira (17), em Roma, aos 68 anos, em decorrência de um câncer “muito grave”.

A informação foi divulgada pela família do repórter em nota: “Abraçado pelo amor de sua esposa, filha, irmãs e irmão e pelo carinho de seus amigos mais próximos, o jornalista Franco Di Mare faleceu hoje em Roma”, diz o texto.

Sua última aparição na TV ocorreu no programa “Che tempo che fa”, no dia 28 de abril, em uma chamada de vídeo. Na ocasião, ele estava conectado a um ventilador mecânico e relatou ter sido diagnosticado com mesotelioma, câncer da membrana fina e transparente que cobre e reveste o interior da parede torácica e abdômen, durante seu período como correspondente da RAI.

“Tenho um tumor muito grave, o mesotelioma: você pega respirando partículas de amianto. Tenho pouco tempo de vida, mas ainda não acabou. Como correspondente de guerra respirei amianto. Estou tranquilo e não desisto, mas não dá para me curar disso”, declarou ele ao apresentador Fabio Fazio.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – IstoÉ/ (ANSA)/ NOTÍCIAS/ MUNDO/ ROMA, 17 MAI (ANSA) – História de admin3 – 17/05/2024)

Powered by Rock Convert
Share.