José Thomaz Nabuco de Araújo (Salvador, 14 de agosto de 1813 – 19 de março de 1878), jornalista, advogado e conselheiro, senador do Império e conselheiro de Estado, foi o 7° Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (1866 – 1873).
Nasceu em 14 de agosto de 1813, em Salvador/BA. Foi um magistrado e político brasileiro. Era filho Maria Bárbara da Costa Ferreira e do também senador José Tomás Nabuco de Araújo e pai do historiador, diplomata e político abolicionista Joaquim Nabuco. Faleceu em 19 de março de 1878.
Deve-se a Nabuco de Araújo o fim do tráfico negreiro e a primeira discussão sobre a liberdade dos nascidos de escravos. Nenhum outro brasileiro deixou marcas tão profundas no Judiciário e no Legislativo, defendendo desde a implantação de eleições diretas e livres, até a visão de que às maiorias cabe fazer governo.
Sobre ele disse, noticiando a sua morte, o “Jornal do Commercio”: “se não bastassem os regulamentos dos tribunais de comercio, o regimento de custas, a lei hipotecária e o seu regulamento, o projeto de lei de locação de serviços, e tantas outras provas do seu alto mérito, lega ele à família e ao país, para eternizar o seu nome, o projeto de Código Civil, que felizmente completara e que na opinião dos entendidos e insuspeitos, será um monumento para a jurisprudência pátria.
Histórico Acadêmico
- Secundário
- Direito Faculdade de Direito
Cargos Públicos
Magistrado Promotor Público Recife
Juiz de Direito Pau- d’Alho
3° Ministro da Justiça
20° Ministro da Justiça
2° Ministro da Justiça
Conselheiro de Estado
Profissões
- Jornalista
- Advogado
- Servidor Público
Mandatos
Deputado Geral – 1843 a 1844
Deputado Geral – 1850 a 1852
Presidente de Província – 1851 a 1852
Deputado Geral – 1853 a 1856
Deputado Geral – 1857 a 1858
Senador – 1858 a 1878
Trabalhos Publicados
– Projeto de Código Civil Brasileiro. RJ, 1822.
– Reforma Hipotecária. Rio De Janeiro, 1866.
– Manifesto do Centro Liberal. RJ, 1869.
– Programa do Centro Liberal. RJ, 1870.
– Manifesto e Programa do Centro Liberal com os Artigos do \’Diário da Bahia\’. BA, 1869.
(Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI56595,51045- Baú migalheiro – 19 de março de 2008)
(Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2004/06/01 – Presidência – 01/06/2004)