Joshua Lederberg (Montclair, 23 de maio de 1925 – Nova York, 2 de fevereiro de 2008), cientista norte-americano que foi agraciado pela Real Academia da Suécia com o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1958, pelo seu trabalho em recombinação genética e em genética bacteriana.
Lederberg tinha 33 anos quando ganhou o Nobel para Fisiologia ou Medicina por descobrir que as bactérias podem acasalar e trocar genes. A descoberta levou ao conhecimento de como esses microorganismos se tornam resistentes aos antibióticos.
Acadêmico precoce, graduou-se como bacharel aos 19 anos, pela Universidade de Columbia. O cientista começou a estudar Medicina na Universidade de Columbia. Transferido para a Universidade de Yale, ajudou no pioneiro campo de pesquisa da genética bacteriológica.
Terminou o doutoradao em 1947 e ganhou o Nobel em 1958. Ao anunciar o prêmio, o Instituto Karolinska afirmou que Lederberg descobrira que diferentes tipos de bactérias poderiam ser cruzados para produzir descendentes contendo uma nova combinação de fatores genéticos. O comitê responsável pelo Nobel creditou ainda a Lederberg a descoberta de que material genético de um organismo pode ser integrado a outro, abrindo caminho para a manipulação genética dos seres vivos.
O pesquisador atualmente escrevia colunas para jornais.
A fascinação do cientista com a exploração do espaço, levou-o a atuar como conselheiro da Nasa. Morreu no dia 2 de fevereiro, aos 82 anos, vítima de pneumonia.
(Fonte: Zero Hora - ANO 44 - N° 15.503 - 9 de fevereiro de 2008 – TRIBUTO - Pág; 31)