Sandra Day O’Connor, primeira mulher a chegar à Suprema Corte dos EUA
Sandra chegou a ser considerada a mulher mais poderosa dos EUA nos anos 1980. Ela ficou quase 25 anos no tribunal superior.
Sandra Day O’Connor, a primeira mulher da Suprema Corte dos EUA — Foto: Brendan Smialowski/AFP
Sandra Day O’Connor, a primeira mulher que fez parte da Suprema Corte dos Estados Unidos.
Ela foi nomeada para a Suprema Corte em 1981 pelo então presidente republicano Ronald Reagan (1981-1989).
Sandra chegou a ser considerada a mulher mais poderosa dos EUA nos anos 1980. Ela ficou quase 25 anos no tribunal superior. “O poder que exerço no tribunal depende do poder dos meus argumentos, não do meu gênero”, afirmou ela em uma palestra na Universidade de Washington em 1990.
Quando Reagan a escolheu para atuar na Suprema Corte, os políticos mais conservadores dos EUA criticaram a suposta falta de experiência judicial a nível federal dela, e queriam demonstrações mais explícitas de qual era a opinião dela sobre o aborto.
O’Connor acabou sendo um voto independente na Corte, ora votava com os conservadores ora com os liberais em diversas questões-chave.
Ela renunciou em 2006.
Sandra faleceu na sexta-feira (1º) aos 93 anos, segundo um anúncio oficial.
Sua morte ocorre após anos de convivência com a demência que a levou a se retirar da vida pública em 2018. A júiza morreu em sua casa na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, informou a Suprema Corte em um comunicado. Ela sofria de demência avançada, provavelmente Alzheimer, e uma doença respiratória.
(Créditos autorais: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/12/01 – MUNDO/ NOTÍCIA/ Por France Presse – 01/12/2023)